Gestões Haddad e Covas citam restrições orçamentárias
Em nota, a gestão Haddad diz que os poucos recursos destinados à readequação de parques entre 2014 e 2016 têm relação “com a crise econômica e o necessário contingenciamento de investimentos”.
“Foram readequados seis parques durante a gestão. O PPA foi elaborado numa perspectiva econômica absolutamente distinta do que se efetivou em termos de arrecadação. Garantiu-se o funcionamento do que existia.”
A atual Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, da gestão Covas, diz que o valor do orçamento aprovado para a Câmara para o ano de 2017 foi de R$ 68,5 milhões, “sendo que 27,74% deste valor foi disponibilizado para uso.”
A secretaria ainda complementa que o contingenciamento decorre, em parte, “do crescimento acelerado dos gastos com a Previdência, que tem comprometido a capacidade de investimento da prefeitura. O déficit previdenciário tem crescido cerca de R$ 80 milhões por mês, quantia que seria suficiente para realizar a manutenção de todos os parques por seis meses”.
A secretaria ainda complementa que não deixou de investir nas áreas verdes. Por meio de parcerias com a iniciativa privada, compensações ambientais e outras fontes teria conseguido melhorias no valor de R$ 21,5 milhões.
Por fim, afirma que o PPA prevê investimento de R$ 38,6 milhões para 2018, incluindo reformas, adequações e também a implantação de parques. No entanto, a pasta tem orçamento aprovado de R$ 3 milhões, sendo que com 95,19% do valor contingenciado. Sobre os valores reduzidos para os anos de 2019, 2020 e 2021, atribui ao processo de concessão de Ibirapuera e Lajeado.
Sobre o parque do Laguinho, diz que “já está em fase de viabilização de contratação do projeto básico para a obra de desvio das galerias pluviais”. Segundo a secretaria, a praça São Pancrácio, que faz parte do parque, está fechada para visitação “pois há a necessidade de adequações como acessibilidade, reparos no parquinho, nos equipamentos de ginástica e no deck elevado, que estão em fase de estudos.”