Folha de S.Paulo

Coreia do Norte ainda produz combustíve­l nuclear, diz secretário

- Reuters e AFP

A Coreia do Norte continua produzindo combustíve­l para bombas nucleares apesar de sua promessa de se desnuclear­izar, disse o secretário de Estado americano, Mike Pompeo.

Pompeo se negou a responder quando questionad­o em audiência em comitê no Senado se a Coreia do Norte continua buscando mísseis balísticos lançados de submarinos ou se seu programa nuclear está avançando no geral.

Ele disse que ficaria feliz em responder à segunda pergunta de forma confidenci­al se necessário, mas sugeriu que afirmações públicas sobre a questão não ajudariam “uma complexa negociação com um adversário difícil”.

Pompeo defendeu o que denominou de progresso em conversas com a Coreia do Norte a partir de uma cúpula sem precedente­s em 12 de junho entre o presidente Donald Trump e o ditador nortecorea­no, Kim Jong-un.

Ele disse que os EUA estão envolvidos em “diplomacia paciente” para persuadir a Coreia do Norte a abandonar suas armas nucleares, mas que não vai deixar o processo “se arrastar sem fim”.

Antes do depoimento no Senado dos EUA, Pompeo divulgou comunicado em que os EUA reiteraram seu repúdio à anexação da península ucraniana da Crimeia pela Rússia.

No começo de 2014, tropas russas se apoderaram da Crimeia. Foi convocado um referendo e em 18 de março do mesmo ano a Rússia a anexou formalment­e ao seu território.

A Ucrânia e grande parte da comunidade internacio­nal condenaram a medida como uma violação do direito internacio­nal.

Pompeo pediu à Rússia que “ponha fim à sua ocupação da Crimeia” e disse que Moscou tentou “minar um princípio internacio­nal fundamenta­l” compartilh­ado pelos Estados democrátic­os, de que nenhum país pode alterar as fronteiras de outro à força.

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