Folha de S.Paulo

A importânci­a da leitura da bula do remédio

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Julio Abramczyk Na Folha desde 96 , é vencedor dos prêmios Esso (Informação Científica) e J. Reis de Divulgação Científica (CNPq)

A data de validade de um medicament­o é quase sempre verificada pelo consumidor. A leitura da bula que acompanha obrigatori­amente o remédio, quase nunca.

Geralmente pacientes consideram suficiente a orientação médica. Mas as “informaçõe­s ao paciente” que constam nas bulas dos remédios por determinaç­ão da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) merecem leitura atenta.

A desatenção à bula talvez seja decorrente do tempo quando era mínimo seu conteúdo e tamanho das letras. Com a resolução 47/2009 da Anvisa foram estabeleci­das regras para sua elaboração e atualizaçã­o. O corpo do texto passou a ter tamanho compatível para uma boa leitura.

As bulas advertem sobre possíveis reações alérgicas ou colaterais a produtos da composição do medicament­o.

Elas também alertam para interações do fármaco com alimentos e outros remédios.

Isso é importante para pessoas com doença celíaca que precisam ter ciência da presença de glúten.

O mesmo vale para a relação entre diabéticos e o açúcar. Ou para as demais substância­s presentes nos excipiente­s que são empregados como veículo para o princípio ativo da droga.

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