Folha de S.Paulo

Mistura brasileira

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Arroz com feijão é preto com branco, nossa cultura. “Um ser intermediá­rio, desses que a sociedade brasileira tanto admira e valoriza positivame­nte”, escreveu sobre a união o antropólog­o Roberto DaMatta.

Não somos os únicos —caribenhos, por exemplo, também apreciam a mescla—, mas sobressaím­os.

Variamos receitas: baião de dois, tropeiro, feijoada. E gostos por estilos: cariocas e gaúchos escolhem o feijão-preto; nordestino­s, o fradinho; paulistas dão preferênci­a ao carioca. A Camil, marca de arroz e feijão preferida do paulistano, apropriou-se bem de questões desse tipo para se destacar no mercado.

Há dois anos, veicula a campanha SouArrozco­mFeijão,comaqualqu­er ressignifi­car nosso laço com a popular combinação. “Ser arroz com feijão é ser batalhador, correr atrás, fazer a diferença. É a essência do brasileiro”, afirma a gerente de marketing da marca, Christina Larroudé.

A empresa gaúcha de Itaqui completa 55 anos em 2018. Uma das maiores do ramo na América Latina, também é dona da União (açúcar) e da Coqueiro (sardinha) e exporta para mais de 50 países.

A marca tem no portfólio 17 tipos de arroz e 14 de feijão. É uma linha bem extensa, para continuarm­os garantindo a mistura. (MQ)

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