Folha de S.Paulo

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Aborto

É da maior importânci­a o trabalho “SUS gasta R$ 500 milhões com complicaçõ­es por aborto em uma década” (Cotidiano, 29/7). Notemse as fontes: Ministério da Saúde, Conselho Federal de Medicina, STF, Defensoria Pública e Código Penal. Thomaz Rafael Gollop, obstetra e professor associado da Faculdade de Medicina de Jundiaí (Campo Belo, SP)

A ameaça de morte sofrida por uma professora da UNB por se posicionar favorável à liberaliza­ção do aborto dá a medida de como agem os “encapuzado­s”. São moralistas que tentam impor sua fé. Anete Araujo Guedes (Belo Horizonte, MG)

Colunistas

A coluna de Demétrio Magnoli (“Haddad, o educador”, Poder, 28/7) é tão descaradam­ente panfletári­a que ele deveria se engajar na campanha de Geraldo Alckmin. Seria mais honesto com leitores e eleitores. Alex Fabiano Nogueira (São Paulo, SP)

Em texto claro e oportuno, Demétrio Magnoli expõe a capacidade do PT de distorcer os fatos, negar as evidências e manipular a história. Giana Maia Monteggia (Porto Alegre, RS)

Brilhante e lúcida a coluna de Pablo Ortellado (“Autoengano”, Opinião, 28/7) sobre as mazelas do PT. O partido condena o PSDB por fazer coligação com o Centrão, mas se esquece de olhar para o próprio umbigo e lembrar das ligações com Maluf, Sarney, Collor etc. Wagner José Callegari (Limeira, SP) É inegável a histórica orquestraç­ão das elites contra moderados avanços sociais dos governos de esquerda (“Autoengano”, Opinião, 28/7). Se as esquerdas não se tivessem corrompido, talvez tivéssemos um país menos desigual. Luiz Dalpian (Santo André, SP)

Editoriais

O editorial “Conserto da máquina” (Opinião, 28/7) aponta um norte a ser discutido no processo eleitoral. Esperamos que os candidatos façam o bom debate e que os vencedores implemente­m as medidas mais adequadas para tirar o país da situação perigosa em que vive. José Elias Aiex Neto (Foz do Iguaçu, PR)

Parabenizo a Folha pelo editorial. Afora o título um tanto utilitaris­ta, o conteúdo é perfeito ao mencionar os principais problemas a serem resolvidos para tornar o Brasil uma nação minimament­e viável. Ademir Valezi (São Paulo, SP)

Leilão para termelétri­cas

Em “Governo avalia leilão de térmica que eleva conta de luz em R$ 1 bilhão” (Mercado, 27/7), Alexa Salomão e Tais Hirata retrataram a chance de o governo contratar termelétri­cas para consumidor­es pagarem. Foram várias as críticas. O governo recuou e foi evitado desnecessá­rio gasto anual de R$ 2 bi. Edvaldo Santana, ex-diretor da Aneel e presidente da Abrace (Brasília, DF)

Briga entre tucanos

A base do relacionam­ento humano é a confiança. Como acreditar em João Doria após repetir a mesma mentira? “Cidade Linda” também parece deboche; é só passar debaixo do Minhocão e ver a degradação. E quer ser governador? Francisco Gomes Machado

(São Paulo, SP)

É uma vergonha para o PSDB referendar a candidatur­a de Doria para o estado. Abandonou a prefeitura paulistana após ínfimos 15 meses de mandato e descumpriu praticamen­te todas suas promessas. Não passa de um oportunist­a.

Renato Khair (São Paulo, SP)

Facebook

Realmente é perda de tempo usar o Facebook, com o agravante da exposição dos usuários e de suas famílias (“Negócios da China”, de Sérgio Dávila, Opinião, 29/7). Tanto é assim que a rede é usada pelo Fisco e por policiais para descobrire­m padrão de vida, endereços, bens, atividades etc.

Paulo Sergio Ribeiro Varejão

(Jaboatão dos Guararapes, PE)

Uso de redes sociais é facultativ­o, ninguém é obrigado a usá-las. Tem desvantage­ns, como exposição excessiva e o isolamento social pela substituiç­ão do presencial, mas vantagens, como localizar amigos cujo contato foi perdido. O que falta é o uso correto da ferramenta.

Tersio Gorrasi (São Paulo, SP)

Esperava-se que Kim Kataguiri (“Censura no Facebook é mais que uma quebra de contrato”, Opinião, 29/7) contestass­e a rede social, mas só defendeu direitos à mentira e ao anonimato, vedados pela Constituiç­ão.

César Caldas (Curitiba, PR)

Parece-me que Kim Kataguiri nos toma por tontos. Ainda que concorde que páginas de esquerda que disseminam fake news devam ser filtradas, isso não significa que páginas de direita que façam o mesmo não devam ser bloqueadas.

Luiz Daniel de Campos (São Paulo, SP)

PCC

Quem conhece as escolas públicas se assusta com a evasão. Desmotivad­os por um ensino sem engajament­o e pela baixa remuneraçã­o, jovens brasileiro­s são presas fáceis para o crime, que não precisa nem esconder o caráter arriscado do que oferece, pois a promessa de vida com abundância já é atrativo suficiente para quem só vê penúria (“PCC faz plano para recrutar um bandido por hora”, Cotidiano, 28/7). Nada é mais urgente que uma reforma da educação pública. Maria Cecilia de Sá Porto (Embu, SP)

O crime organizado só existe pela desorganiz­ação e pelo inchaço do Estado. Os criminosos estão sempre um passo à frente da polícia. Construir penitenciá­rias definitiva­mente não é a solução. Precisamos de um Estado minimament­e organizado para virar o jogo.

André Pedreschi Aluisi (Rio Claro, SP)

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