BASTIDORES
Economizou
O debate marcou a estreia do novo marqueteiro de Márcio França, Felipe Soutello. Segundo aliados, é um “especialista em tucanos”. O governador rompeu com Paulo de Tarso no fim de semana. O motivo, contam, foi financeiro: precisava de uma propaganda mais barata, considerando o teto de R$ 21 milhões que o PSB pretende gastar na campanha à reeleição paulista.
Rota na roça
João Doria (PSDB) acenou para os eleitores linha-dura, com o bordão “polícia na rua e bandido na cadeia”. Ele planeja levar a Rota, grupo de elite da PM, para o interior. A proposta polêmica já fez um colaborador, o coronel da reserva José Vicente da Silva, abandonar a campanha por não concordar com o projeto.
Descurtiu
Na plateia do debate, a candidata a vice de Paulo Skaf (MDB), a tenente-coronel Carla Basson, permaneceu imóvel durante a fala inicial dos candidatos sobre segurança pública. Quando João Doria começou a falar, no entanto, ela fez um muxoxo e balançou a cabeça ao ouvir do ex-prefeito frases como “com a Rota não se brinca” ou “polícia na rua e bandidos na cadeia”.
Estão chegando
Quatro secretários de Márcio França —três deles ligados ao ex-governador Geraldo Alckmin — foram convidados da campanha do pessebista ao debate. O trio era formado por Saulo de Castro (Governo), tido como braço direito de Alckmin; Mágino Alves (Segurança) e Márcio Elias Rosa (Justiça). Também integra o grupo o secretário da Casa Civil e do Planejamento, Maurício Juvenal, aliado de longa data de Márcio França.
Liberou
João Doria gerou aplausos ao enumerar casos de corrupção e lembrar a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Curitiba, condenado pela Lava Jato, ao responder a Luiz Marinho, que citou a queda de popularidade do tucano nas pesquisas. O petista levantou a bola para Doria usar estratégia que estava planejada para o debate, de explorar o antipetismo no estado.