Folha de S.Paulo

Cajueiro oferece receitas tradiciona­is e doces criativos com tempero nordestino

- Marina Consiglio

Fica numa ruazinha pequena e pacata do bairro da Água Fria, próximo ao Mandaqui, o restaurant­e Cajueiro.

Há um ano, a casa ocupa um imóvel de pé-direito alto, salão amplo e aberto, marcado por uma enorme pintura com ilustração que remete às xilogravur­as de cordel —se o nome já dava alguma dica, a decoração não deixa dúvidas de que este é um endereço que destaca a culinária nordestina.

O menu, desenvolvi­do pelo estreante chef Renato Amâncio, traz pratos tradiciona­is da região ao lado de novidades e algumas releituras, todas bem apresentad­as e fotogênica­s.

Para beliscar, a casa oferece interpreta­ções de receitas de outros restaurant­es, como os já clássicos dadinhos de tapioca, do Mocotó, na zona norte, ou a porção de torresmos cobertos com goiabada, conhecido petisco d’A Casa do Porco, no centro.

Entre os principais, aparecem clássicos como baião de dois, carne-seca ou carne de sol com mandioca, caldo de mocotó e galinhada. Mas o carro-chefe da cozinha é a costelinha suína coberta com goiabada.

As sobremesas servidas por ali são criativas, com destaque para a crème brûlée de doce de leite, a musse de caju e o pudim de tapioca com cobertura de maracujá.

R. Aureliano Leal, 516, Água Fria, região norte, tel. 3360-2829. Ter. a sex.: 12h às 15h e 18h às 22h30. Sáb.: 12h às 23h. Dom.: 12h às 16h. Estac. a partir de R$ 8 (av. Água Fria, 772). dryw

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Divulgação Carne-seca com mandioca do restaurant­e na zona norte

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