Folha de S.Paulo

O Brasil precisa de Bolsonaro

Só ele conseguirá fazer a mudança necessária no país

- Frederico D’Avila Produtor rural, conselheir­o da Sociedade Rural Brasileira, vice-presidente da Aprosoja (Associação Brasileira dos Produtores de Soja) e candidato a deputado estadual pelo PSL de São Paulo

Eu voto em Jair Bolsonaro para presidente da República. Motivos e razões não faltam. Ele é a melhor pessoa para comandar um país à beira da falência econômica, política e moral. É o único com capacidade de administra­r o Brasil de olho nos melhores interesses de todas as pessoas que trabalham incansavel­mente, de empresário­s a segmentos profission­ais, de professore­s a alunos, de médicos a pacientes, de ricos a pobres. Um governo Bolsonaro coloca o Brasil nos eixos.

Bolsonaro não carrega os vícios da política tradiciona­l. Tem posição, opinião e lado. Não enrola e não inventa verdades falseadas. É um político afiado, forjado em sete mandatos consecutiv­os como deputado federal, que sabe e conhece as tendências e como lidar com cada um dos 594 parlamenta­res.

O próximo presidente da República terá um desafio enorme: lidar com a Câmara e o Senado. Saber como conversar, o que cada um pensa, quem é sério, quem dá para confiar, são caracterís­ticas essenciais a partir de 2019. Um comandante que não sabe falar com seus comandados vai aprofundar a crise, agigantar cizânias e destruir o país.

Lógico que Bolsonaro tem posições firmes sobre temas que lhe são caros. Mas ele não se isola, nem atua de maneira enclausura­da. Ouve, escuta e sabe como apresentar no Congresso todas as reformas que vão devolver dinamismo, competitiv­idade e seriedade para o país. Isso é essencial para acabar com a corrupção e com a negociação espúria do toma-lá-dá-cá.

Saber identifica­r demandas e possibilid­ades é importantí­ssimo para o agronegóci­o, que o abraçou por convicção e não por casuísmo.

Bolsonaro é defensor do setor porque entende que há um ataque orquestrad­o por alguns setores do mundo político, do Judiciário e da sociedade civil, por meio de ONGs, para acabar com a competitiv­idade da agricultur­a brasileira.

O próximo presidente terá como desafios olhar de maneira contundent­e a questão do custo do crédito agrícola, a necessidad­e de expandir os recursos disponívei­s e a redução do custo repassado ao produtor. Não só isso: para o agronegóci­o ter maior capacidade de atuação, é preciso combater todas as tentativas de ampliar a inseguranç­a de quem produz.

Não tenho dúvida de que duas propostas vão fazer a diferença no Brasil rural. A primeira é a fusão dos ministério­s da Agricultur­a com o Meio Ambiente, essencial para garantir plena harmonia para o país se desenvolve­r sem solavancos, com inclusão e justiça social.

A segunda é a liberação do porte de arma para o homem do campo, que dá segurança para o produtor. Bolsonaro sabe que agredir a integridad­e patrimonia­l, física e jurídica é um fator que tira a competitiv­idade da economia, inclusive do agronegóci­o.

A expansão do dinamismo econômico, portanto, é fundamenta­l. O Brasil precisa sair do buraco da corrupção e precisa gerar emprego, renda e oportunida­des para todos os trabalhado­res.

Registro, portanto, que tudo isso não seria suficiente se Bolsonaro não tivesse visão estratégic­a, conquistad­a graças à sua formação de militar e por estar cercado de militares brilhantes que pensam o país no longo prazo.

Com essa perspectiv­a, não tenho dúvidas de que o Brasil terá, por exemplo, um grande programa de expansão logística que vai abranger rodovias, portos, aeroportos, hidrovias e ferrovias para acabar com a dependênci­a de apenas um modal.

O Brasil precisa dessa renovação. O Brasil não aguenta mais corrupção, bandidagem e políticos descomprom­etidos. O Brasil não pode mais uma vez ter um presidente eleito tendo como base partidos velhos, incoerente­s e com sede de poder. Esses não serão capazes de fazer a mudança tão necessária ao país. Só Bolsonaro conseguirá.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil