Folha de S.Paulo

Incêndio no Museu Nacional

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Para onde vão os recursos dos altos impostos que pagamos? A constatar pela situação precária da saúde, segurança e déficit de habitação em nosso país, os museus, a cultura e a educação não existem para o governo. O incêndio do Museu Nacional consumiu milhões de peças, incluindo relíquias. Foram destruídas para sempre em apenas algumas décadas de incompetên­cia estatal. Mais alguns meses e o assunto estará esquecido até a próxima tragédia. Nesta nação sem noção, que país queremos para o futuro? Daniel Azulay (Rio de Janeiro, RJ)

É lamentável o que aconteceu com o Museu Nacional. As relíquias que sobraram deveriam ser enviadas a um país que valoriza a cultura, não apenas a nacional, mas também a da humanidade —diferentem­ente da caótica administra­ção brasileira, que permite que o fogo queime nossa história (“Com incêndio em museu, país tem a maior perda histórica e científica”, Cotidiano, 4/9).

Vanessa Pivatto (Curitiba, PR)

Excelente texto “De quem é a culpa pelo incêndio?”, de Hélio Schwartsma­n (Opinião, 4/9), aconselhan­do a votar contra a entropia, ou seja, pela volta da ordem, da disciplina e das coisas planejadas e arrumadas. Quantos prédios federais foram queimados ou queimarão em breve por falta de prevenção, manutenção e planejamen­to?

Silvano Wendel (São Paulo, SP)

O incêndio no Museu Nacional nos dá a sensação de que nós brasileiro­s nos sentimos agora sem moradia. Em função disso, sugiro que todos aqueles servidores do Judiciário que recebem o “auxílio-moradia” tenham um momento de grandeza e destinem um mês, apenas um mês, de seu auxílio para contribuir com a recuperaçã­o do museu. Carlos Alberto Ceretta (São Paulo, SP)

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