Advogado não confirmou encontro, afirma tucano
A campanha de Alckmin afirmou em nota que o advogado do tucano não confirmou o encontro. “Na defesa, aludindo às afirmações de Carlos Armando Paschoal, procurou-se demonstrar que ele próprio descrevera somente um encontro protocolar, em que nenhuma solicitação fora feita”, disse Alckmin, em nota.
“Isso para demonstrar a inconsistência da versão acusatória. Não significou nenhuma confirmação do encontro, do qual o candidato afirma não se recordar.” Alckmin diz que foi uma “ilação lógica” a menção de que seu cunhado intermediou o contato entre a Odebrecht e o tesoureiro da campanha para doações.
“Trata-se de ilação lógica que se pode extrair do episódio, pois Aluizio possuía o número de seu telefone”, afirmou a assessoria.
O tucano negou que Ribeiro tenha tido qualquer papel oficial na campanha, mesmo que tenha atuado informalmente. “Não foi tesoureiro, membro do comitê financeiro, não atuou na prestação de contas”, afirmou o ex-governador.
Ao atribuir ao cunhado o papel de indicar o contato do tesoureirodesuacampanhapara recebimentodedoações,oadvogado de Alckmin “também fez mera ilação decorrente da narrativa do colaborador”. “Se houve a consulta de Aluizio de como proceder a doação, imagina-se que Adhemar tenha indicado que o doador entrasse em contato com o tesoureiro”, afirmou a campanha.