Tecnologia e saúde se aliam para antecipar tratamentos
Testes genéticos e inovações em patologia fazem uma revolução nos diagnósticos de problemas graves, como câncer e até Alzheimer
Amedicina genética é um campo fértil a ser explorado –e não está distante, está acontecendo agora. Hoje, muitos dos avanços que o setor da saúde experimenta começam com a evolução da tecnologia e com a observação extremamente minuciosa de profissionais que são capazes de identificar e acelerar processos e melhorar a vida de todos nós.
Lançada em 2017 pela Dasa, o quinto maior do mundo em medicina diagnóstica, a marca GeneOne é um atestado dessa “nova saúde”. Com uma equipe multidisciplinar altamente especializada, o laboratório atua nas áreas da oncogenética, cardiogenética, neurogenética, doenças raras e, antes mesmo de tudo isso, na questão do bem-estar dos pacientes.
Sua metodologia pioneira no Brasil partiu de um investimento de R$ 30 milhões –e de padrões e parceiras internacionais para tornar a análise de dados em saúde não um tema do futuro, mas do presente.
“Mesmo com tumores de uma mesma categoria, um paciente pode sobreviver por seis meses enquanto o outro vive vários anos. Isso pode estar ligado à genética. E novos panoramas na área podem determinar a personalização dos tratamentos, aumentando a qualidade e a expectativa de vida”, diz Emerson Gasparetto, vice-presidente da área médica da Dasa.
Gasparetto explica ainda que a genética pode ter uma alta ligação com a saúde de uma pessoa ou pode apresentar significados mais relativos; mas eles são, definitivamente, ótimos “mapas” para ler um organismo. “Muitas questões podem ter influência sobre a saúde, mas alertas de prevenção (sobre o Alzheimer, por exemplo, ou quanto a casos de câncer) são fundamentais”, diz.
Voltada a fornecer assessoria aos médicos que prescrevem exames, a GeneOne aposta em tecnologia de inovação para revolucionar o setor no Brasil. Depois de coletado, o material a examinar é enviado para processamento nos sequenciadores, que geram um grande número de dados –algo muito valioso nos dias de hoje.
Os dados são interpretados por profissionais da chamada bioinformática e em seguida disponibilizados para análise de um médico geneticista. Para garantir a precisão dos resultados, a GeneOne usa ainda o peer-review, uma dupla checagem para avaliar a concordância do resultado (ou discordância e, então, uma nova avaliação, se necessária).
Para todo esse minucioso processo, o corpo clínico da empresa é formado não apenas por médicos geneticistas e bioinformatas, mas também por patologistas clínicos, biologistas e biomédicos moleculares que coletam, interpretam e analisam os dados gerados no sequenciamento. Em um passo adiante, equipes bem treinadas desenvolvem, inclusive, sistemas com inteligência artificial aplicada à saúde.
Como a doença bastante complexa que é, o câncer, por exemplo, desafia diariamente os especialistas no que diz respeito à análise dos tumores. Em muitos casos, alguns tecidos apresentam características que indicam tratar-se de determinada doença, mas que podem ser outra ou, até, uma lesão benigna. É necessário, portanto, que as diferenças mais discretas sejam identificadas para que o diagnóstico seja preciso e o paciente receba o tratamento indicado.
Ao definir seus serviços, a GeneOne levou isso em conta –e, para saltar até o futuro, pediu apoio a quem está há mais tempo no setor. Em parcerias com empresas do ramo da genética em outros países, como a suíça Sophia Genetics, o laboratório brasileiro teve acesso a bancos de dados capazes de suprir seus sistemas (e ampliar a atuação dos algoritmos de avaliação).
Novos panoramas na área podem determinar a personalização dos tratamentos, aumentando a qualidade e a expectativa de vida Emerson Gasparetto, vice-presidente da área médica da Dasa