Padre diz ser alvo de calúnia e perseguição por ser conservador
Por telefone, Rodrigo se diz alvo “de calúnia há algum tempo, razão pela qual estou processando criminalmente 11 [mulheres que o acusam]”.
Para ele, “quem tem feito as falsas acusações tem atrás de si interesses de organizações mais poderosas”, que “instrumentalizam essas pessoas, que possuem problemas de ordem psicológica”, para atingi-lo. Cita “casos de homossexualidade” de duas irmãs que se voltaram contra ele.
Diz Rodrigo que “enfrenta oposição dentro e fora da Igreja” por ser conservador. Em redes sociais, já manifestou simpatia por Jair Bolsonaro (PSL), pediu “uma Ave Maria para livrar o Brasil do comunismo” e atacou uma artista feminista que se despiu num santuário na França (“ou você faz parte da descendência de Maria ou você faz parte da descendência de Satanás”).
Qualquer um poderia ser vítima do “factoide” que lhe tentam imputar, afirma.
“Qualquer pessoa pode mandar uma denúncia para Roma. Se disser que você é um alienígena querendo destruir a Igreja, pode mandar”.
O atual bispo de Ciudad del Este “não me conhece direito, não tem obrigação de crer em mim”, mas ele irá provar sua inocência, diz. “Em pouco tempo ficará claro que a acusação de abuso é caluniosa”.