Propostas dos presidenciáveis para a saúde
FINANCIAMENTO
Álvaro Dias (Podemos) Não menciona
Ciro Gomes (PDT)
Revogar a Lei do Teto de Gastos e redução inicial de 15% das desonerações fiscais e tributárias
Fernando Haddad (PT)
Revogar a Lei do Teto de Gastos; aumentar o investimento público em saúde para 6% do PIB; novas regras fiscais, reforma tributária, retorno do
Fundo Social do Pré-Sal
Geraldo Alckmin (PSDB)
Não menciona
Guilherme Boulos (PSOL)
Revogar a Lei do Teto de Gastos; aumentar o financiamento federal na saúde de 1,7% para 3% do PIB; reverter a renúncia tributária com planos de saúde
Henrique Meirelles (MDB)
Ampliar a participação do governo federal no financiamento da saúde
Jair Bolsonaro (PSL)
Não menciona, cita “fazer mais com os atuais recursos”
João Amoêdo (Novo)
Não menciona, cita necessidade de melhorar eficiência
Marina Silva (Rede)
Reverter a tendência de retração do orçamento federal para saúde
Problemas
Não há detalhes de onde virão os recursos para aumentar o financiamento em saúde e de como seriam as eventuais reformas tributárias e fiscais
ORGANIZAÇÃO DA REDE ASSISTENCIAL
Álvaro Dias (Podemos) Fila zero nas emergências; consórcios intermunicipais
Ciro Gomes (PDT)
Ampliação da atenção primária e de policlínicas, reforço das emergências, integração entre a atenção básica, hospitalar e emergencial Fernando Haddad (PT) Atenção básica resolutiva e organizadora do cuidado à saúde; criar rede de especialidades multiprofissional
Geraldo Alckmin (PSDB)
Ampliar o Programa Saúde da Família e incorporar a ele mais especialidades
Guilherme Boulos (PSOL)
Expansão da atenção básica; ampliação de leitos hospitalares e acesso a medicamentos
Henrique Meirelles (MDB)
Ampliar a atenção básica e coordenação das redes de atenção à saúde; recuperação financeira dos hospitais filantrópicos; incentivos e planos de carreira
Jair Bolsonaro (PSL)
Credenciamento universal de médicos; carreira de médico de Estado
João Amoêdo (Novo)
Aprimoramento da gestão da saúde pública; expansão e priorização dos programas de prevenção e “clínicas de família”
Marina Silva (Rede)
Ampliar a cobertura da atenção básica; dividir país em 400 regiões de saúde
Problemas
Fala-se em ampliação da atenção primária e das redes de especialidades, mas não há detalhamento do volume nem de onde sairão os recursos