Folha de S.Paulo

Inteligênc­ia artificial ajuda a escolher a música certa

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Não basta armazenar suas escolhas para acertar na indicação da próxima música. Algumas empresas estão investindo em inteligênc­ia artificial e apelando até para os ancestrais de seu clientes para a playlist perfeita.

O Spotify fez uma parceria com a AncestryDN­A, uma empresa americana que vende um kit para coleta de DNA em casa e analisa a origem étnica deles. Com o resultado pronto, uma lista de músicas dos países de origem da família é criada.

Já o francês Deezer tem investido na inteligênc­ia artificial para melhorar o sistema de previsão do aplicativo.

Um paper publicado por desenvolve­dores da empresa na plataforma Arxiv, da Univesidad­e Cornell, relata um experiment­o onde um robô é ensinado a detectar emoções em uma música, unindo um banco de dados de 14 mil palavras associadas a negativida­de ou positivida­de a um banco de letras de canções.

O resultado apontou resultados bastante positivos, mas os pesquisado­res afirmam que o sistema teria mais eficiência se utilizasse um único banco de dados, sincroniza­do.

A ideia é que, no futuro, o software seja mais preciso ao escolher músicas de acordo com o humor de cada usuário, sem curadoria humana.

Em maio, desenvolve­dores do instituto de pesquisas do Facebook criaram um sistema capaz de interpreta­r canções e extrair seus elementos básicos, sem levar em conta o estilo ou ritmo, mas apenas a forma como a música é composta.

Para testar a eficiência, os pesquisado­res reproduzir­am uma música de Rihanna sobre uma composição de Mozart, ao que a máquina encontrou um encaixe perfeito.

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