Folha de S.Paulo

Indústria da fundição deverá crescer 6% neste ano, estima segmento

- Maria Cristina Frias cristina.frias1@grupofolha.com.br Karime Xavier/Folhapress

A produção da indústria de fundição cresceu 4,4% no acumulado deste ano até agosto, segundo a Abifa (do setor). A projeção do setor é que essa alta chegue a 6% em 2018.

O aumento foi de 7,3% em agosto na comparação com o mesmo período de 2017.

“O bom momento das montadoras é determinan­te. O segmento automobilí­stico responde por 58% da nossa demanda. A alta só não é maior devido à tendência de redução de peso de peças”, diz Roberto João de Deus, da associação.

O faturament­o das companhias do ramo também deverá subir, de acordo com ele.

“Encerramos o ano passado com US$ 6,7 bilhões [R$ 26,4 bilhões no câmbio atual] de receita bruta. Neste ano, tudo indica que superaremo­s a marca dos US$ 7 bilhões. [R$ 27,6 bilhões].”

O resultado, porém, ainda não é suficiente para que o nível de produção chegue a patamares pré-crise.

“Nossa receita será 30% mai- or, mas é sobre uma base baixa. Ainda temos uma ociosidade que beira os 35%”, afirma Wilson de Francisco Jr., diretor da Lepe, que fornece principalm­ente para montadoras de caminhões e tratores.

A empresa, que chegou a ter cerca de 800 funcionári­os, emprega hoje 350, e congelou os seus investimen­tos mais pesados.

“Vamos aportar R$ 7 milhões em maquinário em 2019. Temos um terreno para uma nova planta, mas a obra só será iniciada se o bom momento persistir”, diz ele.

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Giovanni Cardoso, sócio da fabricante de eletroelet­rônicos

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