Coleção Folha apresenta a era de ouro da cartografia holandesa
O segundo volume da Coleção Folha O Mundo pelos Mapas Antigos, que chega às bancas neste domingo (7), apresenta ao leitor a idade de ouro holandesa, quando o país revolucionou a cartografia e registrou marcos como a descoberta da América.
O poderio marítimo e comercial da Holanda dominava a região no fim do século 16, quando buscavam-se parceiros comerciais e novos destinos, e cartógrafos eram cobrados por mapas cada vez mais sofisticados .
O matemático flamengo Gerardo Mercator (1512-1594) levou em conta a curvatura da Terra e solucionou à época o problema de localização náutica. Tal representação cartográfica, na prática, permitia que o navio alcançasse com mais precisão o destino almejado. Hoje em dia essa é uma das projeções mais utilizadas em todo o mundo.
O volume também apresenta ao leitor o documento tido como o primeiro mapa do mundo do polo Norte: a projeção ártica de 1606 de Gerardo Mercator.
A Coleção Folha ainda apresenta e analisa 11 mapas —um deles se vale de informações sigilosas de navegadores para, por exemplo, registrar num mapa o território australiano 30 anos antes da descoberta oficial dessas terras.
Além disso, há uma reprodução avulsa do mapa Orbis Terrae Novissima Descriptio, apresentado em dois hemisférios do cartógrafo flamengo Jodocus Hondius (15631612) e do editor francês Jean Le Clerc (1560-1621/24).