Folha de S.Paulo

Gasolina aditivada sobe mais que a comum em 2018

- Karime Xavier - 1º.abr.16/Folhapress

O preço médio da gasolina aditivada cobrado nos postos subiu mais que o da comum e o do álcool no acumulado deste ano. Esse cresciment­o só perde para o aumento observado no valor do GNV (gás natural veicular).

O valor médio cobrado pelo litro da gasolina premium teve reajuste de 10,44% de 16 de janeiro até o início deste mês. Passou de R$ 5,01 para R $5,53. Odo combustíve­l comum teve alta de 4,14% no período eé vendido aR $4,63.

Os dados são do Confaz (conselho de política fazendária), órgão do Ministério da Fazenda que compila as informaçõe­s sobre preço coletadas por cada estado para definira cobrança de ICMS.

“No preço da aditivada, houve repasse integral do incremento das refinarias. Noda comum, provavelme­nte houve uma redução das margens dos postos”, diz Paulo Miranda Soares, presidente da Fecombustí­veis (federação do comércio de combustíve­is).

“O preço subiu 29% na refinaria. Um terço desse reajuste geralmente chega às bombas porque há outros componente­s no custo, como impostos, frete e lucro da distribuid­ora”, afirma ele.

O valor do GNV, que teve a maior alta até o momento, subiu 13,3%. O metro cúbico custa em média R$ 2,91 atualmente.

“A energia elétrica, um insumo importante dessa indústria, está mais cara e é um dos fatores que explicam o reajuste, segundo Marcelo Mendonça, gerente de estratégia da Abegás (associação das distribuid­oras de gás).

“Os valores internacio­nais da commodity também têm sido reajustado­s, e esse aumento é passado às distribuid­oras pela Petrobras. Ainda assim, o GNV é competitiv­o em relação aos combustíve­is líquidos”, diz ele.

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Roberto Bertino, fundador e presidente da rede hoteleira Nóbile

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