Folha de S.Paulo

Racha no PSDB

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A política partidária exige dos participan­tes um mínimo de respeito com atitudes transparen­tes e ações que levem em consideraç­ão a coletivida­de, não interesses pessoais. Esta situação exige ampla discussão por parte dos integrante­s do PSDB. O “diálogo”na reunião póseleiçõe­s entre os candidatos a presidente e ao Governo de São Paulo é um dado importante em relação ao futuro do partido (“Em reunião, Alckmin reage a ofensiva e insinua que Doria é traidor”, Eleições 2018, 10/10).

Uriel Villas Boas (Santos, SP)

A história entre Geraldo Alckmin e João Doria parece da criatura que supera e aterroriza o criador como no “Frankenste­in” de Mary Shelley.

André Pedreschi Aluisi (Rio Claro, SP)

A irresponsa­bilidade política do PSDB, então liderado por Aécio Neves, possibilit­ou o impeachmen­t da presidente Dilma Roussef, que resultou numa horrorosa crise política. De novo, a irresponsa­bilidade política do PSDB, agora liderado por Geraldo Alckmin no primeiro turno e João Doria no segundo, por certo vai viabilizar a eleição de Jair Bolsonaro para a Presidênci­a. Franco Montoro e Mário Covas devem estar revirando-se nos seus túmulos.

Luiz Fernando Schmidt (Goiânia, GO)

É comum se ouvir que o principal motivo para o fracasso eleitoral do PSDB seria o fato de que sua imagem de retidão teria ficado comprometi­da pelas denúncias da Lava Jato. É o caso então de se perguntar por que Lula, condenado e preso por corrupção, desfruta de taxas altíssimas de aprovação.

Luís Roberto Nunes Ferreira (Santos, SP)

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