CAMPANHA NO CELULAR
Correntes replicam memes e discussões
Temas como a mudança de cor do material de campanha de Fernando Haddad (PT), a ausência de Jair Bolsonaro (PSL) nos debates e a ligação dos dois candidatos à Presidência foram replicados em correntes no WhatsApp desde o resultado do primeiro turno.
A Folha monitora grupos abertos no aplicativo de mensagens de apoiadores de Bolsonaro e de Haddad. No WhatsApps não é possível saber a origem das imagens e textos enviados.
Desde quarta, a redução da aparição da cor vermelha — tradicional marca do partido — no material de campanha do petista no segundo turno pautou discussões e piadas. A estratégia foi replicada em correntes enviadas em grupos de apoiadores do PT. A guinada ao verde e amarelo foi ironizada pelos seguidores de Bolsonaro.
Outro temaqu evirou piada foi o anúncio de queBol sonar o não participará de debates até o dia 17, por recomendação médica. Apoiadores de Haddad ironizaram o capitão reformado.
Nos grupos a favor de Bolsonaro, ele foi defendido. Replicaram um texto assinadopor um médico que diz que o deputa doestá sendo injustiçado.
“Olhem o que diz o médico que operou Bolsonaro”, começa a mensagem. “Como médico e como cristão condoído pelo sofrimento de Jair Messias Bolsonaro gostaria de esclarecer alguns pontos que foram esquecidos”, diz o texto.
Nele, o médico João Batista Marchesini defende a ausência do presidenciável. “Qualquer trabalhador afastado de suas atividades pelo SUS por tais lesões gozaria de afastamento de suas funções por dois ou três meses”, argumenta.
À Folha, o médico confirmou que escreveu o texto, que mandou para um grupo de amigos. Diferentemente do que foi dito no início da mensagem, Marchesini não operou Bolsonaro.