Folha de S.Paulo

Com interino e sem Messi, Argentina tenta recomeçar

- Alex Sabino

Após o fiasco comandado por Jorge Sampaoli na Copa, o inexperien­te Lionel Scaloni, 40, foi chamado para assumir a seleção.

A mensagem oficial é que a escolha é interina, apenas até o final do ano. Mas ele nutre a esperança, estimulada pelo presidente da AFA (Associação de Futebol Argentino), Claudio “Chiqui” Tapia, de se tornar permanente.

Sob o comando de Scaloni, a Argentina derrotou Guatemala e Iraque e empatou com a Colômbia. O maior desafio será contra o Brasil. É quando Scaloni, auxiliado por jogadores históricos da seleção como Walter Samuel e Pablo Aimar, pode ganhar pontos.

Toda a discussão sobre técnico é ofuscada pelo que Lionel Messi fará no futuro. Durante todo o Mundial, ele falou apenas duas vezes com a imprensa. Nenhuma após a derrota para a França, nas oitavas de final. Ele pediu aos dirigentes tempo para pensar e decidiu que neste ano não atua mais pela seleção.

Aos poucos, Scaloni tenta implementa­r uma renovação. Por enquanto tem sido fácil. Mascherano se aposentou da seleção, e ele não precisa convocar jogadores experiente­s e que formariam a panela de Messi. Entre Agüero, Higuaín, Di María e Romero, apenas o goleiro foi chamado e deve enfrentar o Brasil.

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