Folha de S.Paulo

Simpósio internacio­nal debate sistemas de saúde

- Julio Abramczyk Médico, vencedor dos prêmios Esso (Informação Científica) e José Reis de Divulgação Científica (CNPq).

A cidade de Liverpool foi a sede do 5º Simpósio Global de

Pesquisas em Sistemas de Saúde, na semana passada, sob

o patrocínio do Conselho de

Pesquisa Econômica & Social e do Departamen­to para o Desenvolvi­mento Internacio­nal

do Reino Unido.

Os sistemas de saúde são estruturas criadas para atendiment­o médico da população

de vários países.

No Brasil foi criado pela lei nº 8.080, de 19 de setembro de

1990, o SUS (Sistema Único de Saúde), para dar acesso integral, universal e gratuito aos brasileiro­s. Atua sob a gestão e supervisão do Ministério da Saúde.

Dentro da programaçã­o do

simpósio, foram abordados estudos sobre Estados especialme­nte frágeis, abalados por conflitos e que, além disso, apresentam a possibilid­ade de que até 2030 poderão

concentrar 60% dos pobres do mundo.

Em relação à lista dos 433

medicament­os essenciais da

OMS, restrições financeira­s

podem dificultar aos pacientes obter a medicação em países de média ou baixa renda, situação que demanda rápida resolução.

No simpósio foi lançado o livro “Research Evidence

on Achieving Health for All

by 2030” (Pesquisas comprovam o alcance da saúde para todos em 2030, em tradução livre), com introdução de Vera Schattan Coelho,

do Brasil.

Ela assinala que os resultados apresentad­os ao simpósio pelas 27 equipes de pesquisado­res em sistemas

de saúde e constantes no livro sugerem os caminhos necessário­s para interrompe­r o círculo vicioso entre

pobreza e doença.

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