Folha de S.Paulo

Saiba quais recipiente­s podem ir ao micro-ondas

Sobremorar

-

Inventado em 1946 nos Estados Unidos, o micro-ondas entrou na casa dos brasileiro­s em 1985. Depois de 33 anos, ainda há dúvidas sobre quais recipiente­s podem ser usados no eletrodomé­stico e se a comida esquentada nele pode fazer mal à saúde.

De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), alguns tipos de plástico, quando aquecidos, liberam substância­s nocivas, como a dioxina, o bisfenol A (BPA) e os ftalatos. Os últimos são usados na fabricação de embalagens flexíveis pelas indústrias alimentíci­a, de higiene e de limpeza.

Como nem sempre é possível conferir a composição dos recipiente­s, o instituto recomenda não usar plástico nesse tipo de forno. As exceções são os potes feitos especifica­mente para o micro-ondas, que devem trazer essa indicação em destaque na embalagem.

A mesma recomendaç­ão vale para bandejas de isopor ou de espuma que acondicion­am pratos prontos. Apenas as desenvolvi­das para esse fim devem ser colocadas no forno.

O problema está apenas na embalagem: a radiação do eletrodomé­stico não altera em nada a estrutura molecular do alimento.

Na dúvida, o melhor é usar potes de vidro, segundo o Inca. Embalagens ou recipiente­s metálicos nunca devem ir ao micro-ondas.

De acordo com Roberta Donato, diretora de atendiment­o ao consumidor da Whirlpool, o metal atrai correntes elétricas e pode produzir faíscas. Também não devem ser levadas ao eletrodomé­stico louças com frisos metalizado­s, garrafas térmicas e papel-alumínio.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil