Folha de S.Paulo

Membro da Opus Dei, era professor na periferia de SP

LUIZ ROBERTO DE BARROS SANTOS (1948-2018)

- Thaiza Pauluze coluna.obituario@grupofolha.com.br

Quem visse o menino Luiz Roberto na infância de classe média em bairro nobre da capital paulista ou na juventude dando trote nos novos calouros no Instituto Mauá de Tecnologia, em São Caetano (ABC paulista), não diria que, mais tarde, ele dedicaria a vida à religião e ao voluntaria­do.

É que, naqueles anos 1970, o filho de professor universitá­rio era mais um aluno decidido a ser engenheiro eletrônico —em tempos de vacas magras na família, com o pai com dificuldad­e de mantê-lo na faculdade, era questão de honra passar de ano e com mérito.Sóque,formado,elenãofez questão de exercer a profissão.

Nessa época, junto ao jurista e professor emérito da Universida­de Mackenzie Ives Gandra Martins, de quem era tido como um filho, colaborou no desenvolvi­mento da escola de direito CEU (Centro de Extensão Universitá­ria). Pela instituiçã­o, passaram muitos operadores do direito e conhecidos professore­s, juízes, desembarga­dores e ministros.

Ives Gandra já fazia parte do Opus Dei (prelazia da Igreja Católica com viés conservado­r). E foi esse o caminho que Luiz Roberto seguiu. Quando Josemaria Escrivá, o espanhol fundador da ordem, veio ao Brasil, Luiz Roberto o acompanhou. Ter convivido com quem criou a Opus Dei e seria canonizado anos depois era o que considerav­a mais marcante na sua vida, conta o amigo de longa data Wilson Roberto Gava.

Muito devoto, o paulistano virou celibatári­o convicto (mesmo que a prelazia não obrigue). Dedicava-se exclusivam­ente aos trabalhos da religião. Formou-se também em letras para dar aulas no Ceap (Centro Educaciona­l

Assistenci­al Profission­alizante Pedreira), num bairro periférico da zona sul da capital. Tendo Luiz Roberto como um dos idealizado­res, a escola oferece educação a jovens de baixo poder aquisitivo.

Era essa a missão da sua vida, dizia. Morreu no dia 11 de outubro, aos 69 anos, em decorrênci­a de um câncer na pleura. Deixou duas irmãs.

SHLOSHIM NO CEMITÉRIO ISRAELITA DO BUTANTÃ

VITORIA SZNIFER FRIDLANDIE­NE Neste domingo (21/10) às 11h30, setor R, quadra 374, sepultura 90

MATZEIVA NO CEMITÉRIO ISRAELITA DO BUTANTÃ CLAUDE SIMON NETTER

Neste domingo (21/10) às 11h, setor R, quadra 410, sepultura 39

EVA MECHLIN WAJSFELD

Neste domingo (21/10) às 11h, setor R, quadra 399, sepultura 56

HEINZ SCHLESINGE­R

Neste domingo (21/10) às 10h30, setor R, quadra 410, sepultura 98

HILLEL LEDERMAN TYSZEL Neste domingo (21/10) às 10h, setor R, quadra 05, sepultura 194

MARCELO ERNESTO SILBERSTEI­N Neste domingo (21/10) às 10h30, setor R, quadra 397, sepultura 171

RIVA FAINBERG ROSENTHAL Neste domingo (21/10) às 11h30, setor R, quadra 374, sepultura 41

MATZEIVA NO CEMITÉRIO ISRAELITA DO EMBU

REGINA MULLER

Neste domingo (21/10) às 10h30, setor B, quadra 28, sepultura 49

YURTZAIT NO CEMITÉRIO ISRAELITA DO BUTANTÃ

IDA MAYER FERMON

Neste domingo (21/10) às 11h, setor M, quadra 247, sepultura 29

SARAH TELICHEWSK­Y

Neste domingo (21/10) às 11h30, setor R, quadra 404, sepultura 67

Procure o Serviço Funerário Municipal de São Paulo: tel. (11) 3396-3800 e central 156; prefeitura.sp.gov. br/servicofun­erario. Anúncio pago na Folha: tel. (11) 3224-4000. Seg. a sex.: 8h às 20h. Sáb. e dom.: 10h às 17h. Aviso gratuito na seção: folha.com/ mortes. Até as 15h (até as 19h de sexta para publicação aos domingos). Envie um número de telefone para checagem das informaçõe­s.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil