CARAVANA COM 7.000 MIGRANTES CRESCE E TRUMP FALA EM EMERGÊNCIA NACIONAL
Presidente dos EUA põe militares em alerta e diz que vai cortar ajuda a países centro-americanos
No México e na Guatemala, caravana segue em direção aos Estados Unidos; o presidente americano colocou militares em alerta e disse que vai cortar ajuda a países centro-americanos
O presidente americano, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (22) ter alertado o Exército e a Patrulha da Fronteira que uma caravana de imigrantes que está no México, a caminho dos Estados Unidos, é uma emergência nacional.
O republicano também prometeu começar a cortar, ou reduzir substancialmente, a verba destinadas a países de origem da maioria dos migrantes —El Salvador, Honduras e Guatemala—, algo que já tinha ameaçado fazer.
Segundo o porta-voz adjunto da ONU, Farhan Aziz Haq, citando estimativas da Organização Internacional para as Migrações (OIM), o grupo já soma mais de 7.000 pessoas. A estimativa anterior era de até 4.000 participantes.
Já Argelia Ramirez, portavoz da caravana, estimou que o grupo tenha cerca de 10 mil pessoas e que 60% delas devem ficar no México. Há mais pessoas que podem se juntar a caravana, que começou com 160 pessoas que se juntaram para fugir de Honduras e foi crescendo pelo o caminho.
“Tem mais umas 500 pessoas vindo atrás de mim”, disse o hondurenho José Anibal Rivera, 52, guarda de segurança desempregado que cruzou a fronteira entre Guatemala e México na domingo (21) para se juntar à caravana.
Nesta segunda o grupo deixou a cidade de Tapachula, na fronteira com a Guatemala, e começou a se dirigir Huixtla, 40 km ao norte.
Mesmo assim, o grupo ainda está a cerca de 1.800 km do ponto mais próximo da fronteira americana, no Texas. Caso a caravana decida seguir para a fronteira entre Tijuana e San Diego, ponto de entrada tradicional, a distância sobe para mais de 3.800 km.
Assim, não há previsão ainda de quando o grupo deve chegar aos EUA, mas até o momento os imigrantes já andaram cerca de 700 km desde que deixaram San Pedro Sula, Honduras, no último dia 13.
Na última caravana a fazer este trajeto, em maio, apenas 200 dos 1.200 migrantes que entraram no México chega-