Entenda o caso
Nove policiais civis de São Paulo, entre eles dois delegados, foram contratados para escoltar três empresários paulistas durante negociação em Juiz de Fora (MG). Eles receberiam R$ 1.500 pelo serviço
Na sexta (19), em um hotel da cidade, os empresários paulistas iniciaram uma negociação com o mineiro Antonio Vilela. A suspeita é que os paulistas tinham ido negociar dólares Pagamento Mais tarde, Vilela, os empresários e quatro policiais paulistas foram até o estacionamento de um hospital, onde uma transação envolvendo R$ 14 milhões seria finalizada. Lá também estavam quatro policiais mineiros, que, suspeita-se, fariam a escolta de Vilela
Notas falsas Segundo a investigação, os paulistas teriam descoberto que notas de real usadas no pagamento eram falsas. Isso teria dado início ao tiroteio
Feridos Três pessoas foram baleadas: o mineiro Vilela, que já teve alta do hospital; o empresário paulista Jerônimo Jr., e o policial mineiro Rodrigo Francisco, que morreu no local
Retorno Cinco dos nove policiais retornaram a SP antes da ação que resultou no tiroteio. Eles não foram presos, mas estão sendo investigados, já que a transação de dinheiro era ilegal
Presos Foram presos os quatro policiais paulistas que estavam no tiroteio, Vilela e o empresário Jerônimo
Jr., que está internado sob custódia policial
O doleiro paulista Flávio Guimarães está em liberdade, mas não pode deixar o país. Os policiais mineiros e o empresário paulista Roberto Uyvare Jr. também são investigados
Apreensão As malas com R$ 14 mi em dinheiro, que seriam de Vilela, foram apreendidas. Não foram encontrados dólares
investigador da Polícia Civil de SP
investigador da Polícia Civil de SP
delegado da Polícia Civil de SP
delegado da Polícia Civil de SP
empresário mineiro
empresário paulista