Bancos pedem união e urgência nas reformas
Os três maiores bancos privados do país —Itaú Unibanco, Bradesco e Santander— soltaram notas à imprensa pedindo a união do país e a urgência ao presidente eleito, Jair Bolsonaro, nas reformas estruturais.
No comunicado, o Itaú Unibanco desejou “sucesso” ao presidente, mas ressaltou que, “encerrado o processo eleitoral, é hora de unir a sociedade em torno de objetivos comuns que visam a superação dos desafios que o Brasil enfrenta”.
Luiz Carlos Trabuco, presidente do conselho de administração do Bradesco, disse que a “população escolheu o novo presidente de maneira livre e soberana”, todavia a “magnitude das tarefas recomenda sentido de urgência na adoção de medidas que nos direcionem para sustentada retomada do crescimento”.
“Passadas as naturais tensões da campanha eleitoral, o presidente consagrado pelo voto popular saberá bem propor os caminhos que levarão o Brasil a desenvolver todas as suas potencialidades”, disse Trabuco.
Para o presidente-executivo do Bradesco, Octavio de Lazari Junior, “esta foi uma eleição diferente das experiências anteriores”, porque “aconteceu na saída de uma das mais graves crises econômicas já vividas no Brasil”.
Em razão disso, continua ele, o pleito gerou muita expectativa em relação à ampliação dos investimentos e à geração de empregos. “Nos sentimos revigorados para dar início a um novo ciclo de reformas estruturais no sentido da modernização do Brasil”, afirmou.
Sérgio Rial, presidente do Santander, desejou “êxito e equilíbrio” ao presidente eleito, mas ressaltou que, terminada a campanha eleitoral, “necessitamos que todos os brasileiros nos juntemos para o bem do país, tentando ajudar a nova administração, sem com isso deixar de pautar visões diferentes”.