Democracia
Em Tendências / Debates, Guilherme Boulos (“Liberdades democráticas em risco”, 4/11) e Maílson da Nóbrega (“A democracia não corre riscos”, 4/11) deixam claro que temos vários lados, e todos merecem respeito. As preocupações existem porque somos dependentes do governo. É um erro que precisamos mudar extinguindo empresas públicas, adotando o parlamentarismo e refazendo o pacto federativo. Ronan Botelho (Londrina, PR)
É assustadora a capivara verborrágica de Jair Bolsonaro, resumida por Maílson da Nóbrega (“A democracia não corre risco”, Tendências/Debates, 4/11), e é indiscutível que, por si só, ela sinaliza tempos sombrios. Apesar disso, a solidez das instituições brasileiras não permitirá a concretização das ameaças à Constituição.
Josenir Teixeira (São Paulo, SP)
As manifestações de juristas em relação ao posicionamento do presidente recém-eleito merecem reflexão. Afinal, o adversário teve também votação expressiva. É preciso que os mais diferentes segmentos sociais assumam o papel de promover debates e, sobretudo, de buscar paz e desenvolvimento. Triste nação que elege para presidente um politico que diz que vai fuzilar oponentes e que deve-se matar trinta mil e, se morrerem inocentes, tudo bem. Que estica dedinhos de crianças em seu colo, simulando na mão delas uma arma de fogo. Todo bom político deveria ser humilde e reconhecer erros.