Governo Bolsonaro
Jair Bolsonaro parece não ter ainda absorvido que, a partir de 1º de janeiro, será o representante do Estado brasileiro. Seu linguajar e suas opiniões não mais refletirão seu modo particular de pensar, mas os rumos estratégicos a serem adotados. Declarações discriminatórias, embora parte de um elenco particular de ideias, devem ser evitadas ou tratadas com o máximo cuidado. É hora de sabedoria, não de paixão. Paulo Roberto Gotaç
(Rio de Janeiro, RJ)
Morar nos EUA, falar mal do PT (não sem razão), do Brasil e da USP como Olavo de Carvalho faz no YouTube é fácil (“Olavo de Carvalho diz que aceitaria ser embaixador nos EUA do governo Bolsarão”). Surge a chance de prestar serviço à pátria aqui, e ele recusa.
Eliton Rosa (Rio de Janeiro, RJ)
O escritor inglês Samuel Johnson já insinuava que o patriotismo é o último refúgio dos espertinhos e dos oportunistas. O penúltimo, como a história não se cansa de mostrar, é Deus. Oremos, irmãos, por Jair Bolsonaro.
Carlos Moraes (São Paulo, SP)
Estariam na coluna de astrologia as citações positivas a Bolsonaro (“Maioria das menções a Bolsonaro e Haddad na Folha teve tom neutro”, Poder, 6/11)?
Márcio Camargo Ferreira da
Silva (São Paulo, SP)
Nunca fui contra a Lava Jato, mas a decisão de Moro de aceitar o convite de Bolsonaro, levando em conta sua atuação no período eleitoral, equivale à de um juiz que apita a final da Copa depois ir trabalhar na confederação da seleção vencedora. Ilegal, imoral e inaceitável. Sandro Ferreira (Ponta Grossa, PR)
“É próprio de governos autoritários querer parlamentos servis para homologar as suas propostas.” A frase de Paulo Teixeira (Painel, 6/11), referindo-se a Eduardo Bolsonaro, embasa com clareza insofismável os fundamentos que nortearam o surgimento do mensalão no governo Lula. José Loiola Carneiro (São Paulo, SP)
Incomodam-me demais as charges e/ou ilustrações de cunho agressivo e violento como a de Laerte, em que Moro ostenta um chicote, diante de um Bolsonaro estático (Opinião, 6/11) e a estilizada em Tendências e Debates (6/11): mão armada para atirar em vítima emparedada. M. Inês de Araújo Prado (São
João da Boa Vista, SP)