Suécia enfrenta impasse para a escolha de premiê
Mais de dois meses após as eleições legislativas, o Parlamento sueco derrotou nesta quarta-feira (14) uma proposta de coalizão feita por partidos de centro-direita, mantendo o país em um limbo político.
Foi a primeira vez na história do país que a indicação de um novo premiê foi rejeitada pelos deputados —foram 154 votos a favor e 195 contrários.
Apesar do impasse, ainda não há previsão de novas eleições, uma vez que o Parlamento deve votar em ao menos quatro propostas de novo governo antes de convocar um novo pleito.
A coalizão incluía dois partidos de centro-direita: o Moderados (segundo força na casa, com 70 cadeiras) e o Cristão-Democrata (22 vagas).
A proposta era que o líder dos Moderados, Ulf Kristersson, se tornasse o novo premiê, mas como a coalizão era minoritária, precisava do apoio de outros grupos, em especial, da sigla de direita nacionalista Democratas da Suécia.
Embora tenha recebido um voto de desconfiança do Parlamento após as eleições, o atual premiê Stefan Lofven, de centro-esquerda, segue no cargo de maneira interina até que um novo nome seja aprovado.
Agora ou ele ou a líder do Centro, Annise Loof, devem ser convidados para tentar formar um novo governo.