Em três anos, Apple triplica terrenos para data center e energia solar
Nos dois últimos anos, a Apple quase triplicou a área de terra que controla, ao adquirir vastos terrenos em diversas regiões dos Estados Unidos para data centers e centrais de energia solar, que também podem ajudá-la a obter benefícios fiscais lucrativos.
No balanço anual da fabricante do iPhone, ela revelou ter 2.984 hectares de terras, ante 1.994 no ano passado e 1.045 hectares em 2016. Em 2011, ela tinha apenas 236 hectares.
As terras equivalem a mais de 29,8 quilômetros quadrados, uma área superior à cidade de Cupertino, onde fica a sede da empresa. A empresa ainda é proprietária de mais de 3,8 milhões de metros quadrados de espaço imobiliário, próprio e alugado, ocupado pelos escritórios e lojas da empresa.
O balanço anual da companhia informa que ela detém “instalações e terras para funções empresariais, pesquisa e desenvolvimento, e data centers, em diversos locais dos Estados Unidos”.
Embora analistas tenham especulado que os terrenos, cuja área é muito superior às necessidades atuais da empresa, possam estar reservados a novas instalações industriais nos Estados Unidos ou a pistas privativas de testes para veículos autoguiados, em áreas remotas como o Arizona, uma boa proporção das propriedades imobiliárias da Apple já está em uso para seus data centers.
A grande expansão das centrais de processamento de dados possibilita a crescente oferta de serviços online, um dos focos da empresa em um momento de desaceleração no mercado de smartphones.
Longe do Vale do Silício, em estados como Iowa, Nevada e Carolina do Norte, a Apple vem investindo bilhões de dólares na construção de centrais de processamento para acionar serviços como iMessage, App Store, Apple Music e iCloud.
Ela também acelerou seu investimento em fontes de energia renovável, como centrais de energia solar, para prover energia a essas instalações.