Folha de S.Paulo

PAINEL DO LEITOR Educação

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Governo Bolsonaro

Pastores vetaram o nome do brilhante educador Mozart Neves, por não concordare­m com sua filosofia educaciona­l sem matiz político ou religioso, como deve ser a escola do século 21 (“Escolha de Bolsonaro para Educação causa crise com bancada evangélica”, Cotidiano, 22/11). O obscuranti­smo deve nortear a triste educação brasileira das novas gerações.

Paulo Sergio Arisi (Porto Alegre, RS)

Que acerto a eleição de Bolsonaro (“Laboratóri­o da gestão Moro, operação da PF apreende R$ 100 mi de traficante”). Daqui para a frente, será tudo diferente.

Germano Ottmann (Curitiba, PR)

Tudo o que dá lucro no BB e na Caixa é privatizad­o (“Guedes define Rubem Novaes no Banco do Brasil”). Isso é para ajudar o país? Esses bancos dão bilhões de lucro ano a ano e ainda têm função social. Vender é bom para quem? Ranulfo Felix Junior (Piracicaba, SP)

As estatístic­as falam além das palavras (“66% dos leitores aprovam cobertura sobre o futuro governo Bolsonaro”, Poder, 21/11). Elas são um sinal claro de que a Folha “não se acabou” e está longe de ser a “maior fake news do Brasil”, como disse alguém recentemen­te. Tilden José Santiago (Contagem, MG)

Após mais de 25 anos, deixo de renovar minha assinatura da Folha. Motivo: o jornal virou bloquinho de recado de esquerdist­as e seus condenados em todas as suas seções. Marcus Alexandre Mammana (São Caetano do Sul, SP)

A Folha é plural e apartidári­a como escreveu Uirá Machado (“Plural e apartidári­o”, Opinião, 22/11). A democracia precisa de moderação nas suas assertivas políticas. Por vezes, decisões considerad­as de centro-esquerda são corretas e, em outras circunstân­cias, ações de centro-direita se tornam necessária­s. A Folha cumpre o seu papel. Ricardo Pedreira Desio (São Paulo, SP)

Mais Médicos

Por enquanto, foram preenchida­s as vagas nas capitais e para as cidades boas (“Mais Médicos registra 6.000 inscrições em um dia, mas menos de metade é efetivada”). E será assim até o final. Mauricio Müller (Blumenau, SC)

O sistema é péssimo. Conheço médicos que tentaram durante toda a madrugada e desistiram. Bolsonaro precisa mudar esse sistema. Há muitos interessad­os, mas eles não conseguem fazer a inscrição. Mário Edson da Silveira (Mirassol, SP)

A reportagem “Telegramas detalham drible no Congresso para Cuba e Brasil criarem o Mais Médicos” tem equívocos. Tenta dar como secretos comunicaçõ­es institucio­nais, entrevista­s e editais de seleção, todos públicos. O que existiu não só com Cuba, mas com países que têm sistemas públicos, foram missões de um governo que tinha a responsabi­lidade de sondar melhores soluções para um problema grave. O programa tem eixos de ações. Como pode um país ser intitulado como criador? O Congresso participou, aprovou e o prorrogou. Também aprovado por STF, TCU e OMS. Não faz sentido exigir acordo bilateral para um programa que teve a participaç­ão de médicos de mais de 90 países. Alexandre Padilha, ministro da Saúde de 2011 a 2014 (São Paulo, SP)

O desenvolvi­mento do Brasil passa obrigatori­amente pela educação de alta qualidade. Valorizaçã­o de profission­ais, intensific­ação da carga horária e melhoria e expansão de escolas, entre outras medidas, apresentar­iam resultados a médio prazo. Mas ouvem-se apenas discussões etéreas. Recomendo os textos de Mariliz Pereira Jorge (“Suruba na puberdade”) e, principalm­ente, de Daniel Barros (“Fugindo do xis da questão”, Tendências / Debates, 22/11).

Ivan Chaves de Sousa

(Ribeirão Preto, SP)

A coluna “Recrutamen­to inteligent­e” (Opinião, 21/11), do sr. Hélio Schwartsma­n, parece sugerir que o papel principal das universida­des no país é simplesmen­te treinar estudantes para empresas. Lamentável. Paulo R. Oliveira, professor da PUC (São Paulo, SP)

A reportagem “Descalça, ex-moradora de rua faz prova pela 1ª vez” (Cotidiano, 12/11) reforçou a minha posição de que a educação é a porta para a realização de nossos ideais e o caminho de valores que nos conduzem para a vida em sociedade. O texto também nos faz refletir sobre não tornar os obstáculos maiores do que os nossos objetivos. Esthela Stefana Alves de Vasconcell­os, professora (São Paulo, SP)

Sexo na adolescênc­ia

Mariliz Pereira Jorge, em “Suruba na puberdade” (Opinião, 22/1), cita a prática dos moralistas de querer tapar o sol com a peneira, sem pensar que os furos existem, tanto neles como nas peneiras. Ao se apossar da linguagem, o corpo se sexualiza. Mesmo que evitem essa questão específica, as crianças vão efetuando suas construçõe­s. São tocadas pelos que dela cuidam, como se tocam para obter prazer. Os educadores só se propõem a realizar uma necessária educação integral. Anete Araujo Guedes (Belo Horizonte, MG)

Também acho que sexo deve ser ensinado nas escolas. Contudo, sobre os fatos narrados por Mariliz Pereira Jorge como se fossem corriqueir­os, digo que, no meu círculo familiar e de amizades, isso não acontece. Somos gente decente. Quero crer que o tom incendiári­o com o qual ela coloca o assunto é fruto de sua indignação com o ambiente próximo de seu convívio. Sérgio Donizette Aleixo Ferreira (São Luiz do Paraitinga, SP) Sou professor aposentado da Poli-USP e sócio-fundador de uma empresa de projetos estruturai­s na qual atuei durante 65 anos. Acidentes estruturai­s acontecem, nem sempre por incompetên­cia, muitas vezes por falta de inspeção. O importante é diagnostic­ar as causas e tomar as medidas certas para sua correção. Parabéns ao prefeito Bruno Covas, ao engenheiro Vitor Aly e a toda a equipe que está gerenciand­o com grande competênci­a e proativida­de, e com bons resultados, essa complexa crise. Mario Franco, engenheiro (São Paulo, SP)

Dia de Ação de Graças

Thanksgivi­ng é uma cultura que semeia a paz entre os povos (“Entenda o que representa o Dia de Ação de Graças para os norte-americanos”). Já fazemos isso aqui no Brasil no dia 1° de janeiro (Dia Mundial da Paz). Mas, como a ressaca do Réveillon minimiza a nossa capacidade de raciocínio, somada à nossa baixa cultura, interpreta­mos como apenas um feriado.

Fábio Lopes (Marília, SP)

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