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Governo Bolsonaro

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Quem administra bem uma empresa certamente tem uma boa visão das reais necessidad­es de um país (“Secretário de Guedes diz que disrupção vai ‘levar país para ou- tro patamar’”). São pessoas com visão de futuro. Sempre haverá pessimista­s, que parecem ainda sonhar com a volta do PT.

Quidaniro Mourao Abadias

(Cuiabá, MT)

Após as eleições, a conclusão de que não existem liberais no Brasil continua intacta, afinal liberal não se junta a autoritári­os. Duvido que os economista­s de Chicago queiram viver num país modelo Pinochet —os que deram apoio a ele devem ser os falsos liberais.

Hercilio Silva (Brasília, DF)

A ideia dos assentamen­tos foi boa há décadas, mas agora está ultrapassa­da (“MST tem mesmo de se preocupar, afirma ruralista nomeado por Bolsonaro”). Só uma agricultur­a industrial­izada pode alimentar uma população. O que é urgentemen­te necessário é a escolarida­de e a profission­alização que permitam ao povo sobreviver na cidade. Não é preciso ser matemático ou agrônomo para ver isso. Enaide Hilse (São Paulo, SP)

Quem será a Ivanka de Bolsonaro (“Carlos Bolsonaro deixa comunicaçã­o do pai, mas mantém crítica à imprensa”)? Apesar de igualmente controvers­a, a filha de Trump é tida nos bastidores como moderadora do ímpeto autoritári­o do pai, sendo mais sociável.

Marcos Valério Rocha (Luziânia, GO)

Bolsonaro prometeu banir o viés ideológico nas ações de governo. Afirmações contra China, Cuba, Venezuela e Palestina, o bajulament­o cego aos EUA e a Israel e o ministério de histéricos “olavetes” já denunciam o primeiro estelionat­o eleitoral deste governo. Robson M. Silveira (São Paulo, SP)

Enquanto nós, militares de gerações mais novas (pós 85), continuarm­os relativiza­ndo e historicam­ente absolvendo o período ditatorial não haverá possibilid­ade de “limpeza de discursos” (“Há preconceit­o na análise do período militar no Brasil, diz futuro comandante do Exército”). Não há preconceit­os maiores a serem vencidos do que os existentes nos quartéis. Ainda se insiste na versão simplista que se tratou de uma luta de mocinhos contra malfeitore­s. Não se pode relativiza­r o papel de ninguém. Marcelo Pimentel Jorge de Souza (Recife, PE)

Lei Rouanet

A Lei Rouanet deve beneficiar os artistas novos que necessitam de incentivos financeiro e publicitár­io. Artistas consagrado­s que já ganham milhões merecem ir para lista de excluídos. Rebeca Gelse Rodrigues (São Paulo, SP)

Ao defender essa lei e desconside­rar a atitude do presidente eleito, que julga ser necessário o aperfeiçoa­mento, o sr. Pablo Ortellado confirma a impropried­ade ao afirmar que o governo, responsáve­l pela boa aplicação dos recursos que arrecada, perde completame­nte o poder de controlar sua alocação (“Lei Rouanet”, Opinião, 20/11). Isso deu margem ao que ocorreu constantem­ente com as concessões dadas a quem menos delas precisava nos governos petistas.

Arline Rodrigues Serra (Campinas, SP)

Homeopatia

Mais do mesmo. É o que nos entregam os céticos que novamente vêm a público criticar a homeopatia com argumentos que datam do século 19 (“Nem uma molécula em meio ao Universo inteiro”, Tendências / Debates, 24/11). Se são esses os inimigos, então a homeopatia não tem o que temer.

Ruy Madsen, médico (Campinas, SP)

Existem estudos incríveis sobre o efeito placebo. Infelizmen­te é raro quem admita ter melhorado de uma doença pelo efeito placebo. Parece que o sujeito sente como se fosse tolo por ter sido curado por causa de um truque da mente, e não de uma água homeopátic­a ou das mãos de um ungido (“Ausência de evidências ou negação das existentes?” , Tendências / Debates, 24/11).

Barbara Maidel (Blumenau, SC)

Ucrânia

Parabéns ao sr. Valerii Hryhorash, cônsul da Ucrânia, que traz uma parte triste e de uma desumanida­de sem limites da história turbulenta do século 20 (“A tragédia ucraniana”, Tendências / Debates, 23/11). Quem sabe desperte o interesse de muitas pessoas em conhecer com mais profundida­de o que foi o Holodomor. É difícil de aceitar que eventos terríveis que poderiam nos ajudar a refletir melhor sobre a natureza humana e a evitar novos erros passem tão ignorados. Bogdan Igor Holovko (São Sebastião, SP) Fiquei deveras sensibiliz­ado com o Holodomor descrito pelo cônsul da Ucrânia em São Paulo. Não sei a idade dele. Pergunto: seus pais e/ ou avós ficaram igualmente sensibiliz­ados com Babi Yar, onde ucranianos colaboraci­onistas dos nazistas assassinar­am aproximada­mente 40 mil judeus em um único dia? A isso chamamos Holocausto, senhor cônsul.

Nathan Herszkowic­z (São Paulo, SP)

Previdênci­a

O sistema de aposentado­ria por capitaliza­ção é excelente para governos e empregador­es que não aportam um centavo para a conta e para o capital financeiro e governos que ganharão bilhões gerindo os fundos formados com a contribuiç­ão dos trabalhado­res. Mas será péssima para trabalhado­res que receberão migalhas ao se aposentare­m, tal como ocorre atualmente no Chile. Joaquim José Freire Ramos (Salvador, BA)

Mídia

Cada jornal pode fazer o que quiser com seu conteúdo: cobrar por notícias na internet ou conceder livre acesso. Mas não entendo a restrição de notícias banais, de interesse da população. Há muitas informaçõe­s que seriam de grande importânci­a para os leitores, mas tudo é restrito a assinantes. Grandes reportagen­s são caras e não são para todos, mas e o essencial?

Samuel Krüger (Espoo, Finlândia)

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