Folha de S.Paulo

SEDE DE GRUPOS

Grupos criam pontos de resistênci­a e apostam em investigaç­ão teatral

- Mariana Marinho

CIA. DO FEIJÃO

O grupo tem sede desde 2006 no centro, onde divide a calçada com o Pequeno Ato e o Teatro de Arena Eugênio Kusnet. No espaço cênico de arquibanca­das móveis, passam montagens próprias e de parceiros, como o Coletivo Parentesis, que apresenta peça ali até 9/12.

/R. Dr. Teodoro Baima, 68, República, região central, s/tel. 90 lugares.

CIA. DA REVISTA

Numa antiga funilaria, funcionam o bar e a sala que recebe shows e peças, como “Mesa para Cinco”, em cartaz. Quase encerrou suas atividades por dificuldad­es financeira­s, mas segue aberto pois o grupo foi contemplad­o pela mais recente Lei de Fomento ao teatro. /Al. Nothmann, 1.135, Campos Elíseos, região central, tel. 3791-5200. 80 lugares.

GALPÃO DO FOLIAS

Aberto em 2000 no local onde funcionou uma igreja, quase fechou por falta de subsídio e dívidas. A pauta prioriza grupos que, como o Folias, têm trabalho de pesquisa continuada. Até o fim do ano, recebe artistas como Dagoberto Feliz e Marco Antonio Rodrigues.

/R. Ana Cintra, 213, Campos Elíseos, região central, tel. 3361-2223. 74 lugares.

NÚCLEO EXPERIMENT­AL

O grupo dirigido por Zé Henrique de Paula pesquisa as relações entre música e teatro. Tem espaço próprio desde 2012, onde rolam peças (deles e de outros artistas) e cursos. Em dezembro, recebe nova temporada de “Pequena Ladainha Anti-Dramática (...)”, da Cia do Bife.

/R. Barra Funda, 637, Barra Funda, região central, tel. 3259-0898. 65 lugares.

PARLAPATÕE­S

Os guarda-chuvas pendurados são a marca registrada, assim como a boemia de seu bar. Inaugurado em 2006, foi um dos responsáve­is, ao lado do Satyros, pela revitaliza­ção da praça Roosevelt. Peças da trupe e de parceiros se revezam, como “Andy”, de Gero Camilo.

/Pça. Franklin Roosevelt, 158, Consolação, região central, tel. 3258-4449. 95 lugares.

REDIMUNHO

O coletivo nasceu em 2003, com criações inspiradas no universo do escritor João Guimarães Rosa. Debates, oficinas, festivais e exposições também integram a programaçã­o. Até 7/12, a companhia cede seu espaço para o diretor Paulo Maeda apresentar a peça “AI-5”.

/R. Álvaro de Carvalho, 75, centro, tel. 3101-9645. 40 lugares.

SOBREVENTO

A sede é ponto de referência do teatro de animação e de objetos, linguagens exploradas pelo grupo. Localizado na zona leste desde 2009, é um local de ensaio, pesquisa e apresentaç­ão de espetáculo­s e eventos nacionais e internacio­nais, sempre com entrada gratuita.

/R. Coronel Albino Bairão, 42, Belenzinho, região leste, tel. 3399-3589. 99 lugares.

TEATRO DE CONTÊINER

Em pouco mais de um ano, o teatro de 11 contêinere­s criado na região da Cracolândi­a pela Cia Mungunzá já recebeu cerca de 60 mil pessoas. Venceu e foi indicado a prêmios por sua inovação. Além de peças, realiza atividades para integrar os moradores da região.

/R. dos Gusmões, 43, Santa Efigênia, região central, tel. 97632-7852. 99 lugares.

Heitor Dhalia, 48, cineasta Gosto do circuito que inclui o Sesc Pompeia, o Teatro Oficina e o teatro do Masp. Projetados por Lina Bo Bardi, eles traduzem a vocação modernista da cidade.

/Masp Auditório - Av. Paulista, 1.578, Bela Vista, tel. 3149-5959

Mônica Cosas, 41, produtora Concebido por Mário Bortolotto, o Cemitério de Automóveis promove o contato com diversas facetas da cultura e da noite paulistana.

/Teatro e Bar Cemitério de Automóveis - R. Frei Caneca, 384, Consolação, tel. 2371-5743

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Público em frente ao Galpão do Folias, em Santa Cecília
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