Entre musos e musas, Gil comenta o fim do MinC

“Cadê o resto dos musos e das musas?”, perguntou a empresária Flora Gil , no camarim do Teatro Bradesco, em São Paulo, na quinta (29). Poucos minutos antes, seu marido, o cantor Gilberto Gil 1, tinha deixado o palco depois do show de lançamento do álbum “Ok, Ok, Ok”.

Os “musos e musas” são os amigos do compositor que inspiraram canções de seu novo CD: os médicos Roberto Kalil 3 (“Kalil”) e Roberta Saretta 4 (“Quatro Pedacinhos”) e a jornalista Andréia Sadi (“Lia e Deia”).

“Você viu que ele cantou a sua musiquinha por 30 segundos e a minha foi o show inteiro, né?”, brincou Kalil com Saretta. O médico gravou com seu celular o momento em que Gil tocou a faixa na apresentação.

O artista falou com a coluna sobre a cultura no Brasil no futuro governo. “Já houve experiências nesse sentido [sobre o fim do MinC como ministério isolado]. A articulação com as secretarias de cultura nos estados e municípios é muito importante, acho que até mais importante do que ter um ministério para chamar de seu [risos]. É preciso uma gestão para chamar de sua.

Eu entendo que há uma certa decepção na classe, no setor, porque isso [fim do MinC] soa como um ‘downgrade’, né. Acho que vai depender muito da sensibilidade do ministro e da visão que o presidente tenha da questão cultural. Todo mundo da cultura vai estar prestando atenção.”