Texto coloca um prego no caixão do multilateralismo
Os negociadores do G20 chegaram a incluir uma frase defendendo o multilateralismo como o princípio organizador das relações internacionais.
A delegação americana vetou, coerente com o mantra do presidente Donald Trump que exige “a América primeiro” (o que automaticamente menospreza o resto do mundo). Ficou apenas uma frase anódina (ou “gongórica”, na definição de um dos negociadores brasileiros).
Tirar uma menção ao multilateralismo do documento do grupo queéa quintessência do multilateralismo marca o G 20 de Buenos Aires como o ponto mais baixo desse conceito. Só não é (ainda) o seu atestado de óbito porque todos os demais membros defendem o multilateralismo.
Uma segunda evidência de debilitamento da cooperação global—força motriz que levou o G 20 a transformar-se, faz dez anos, em reunião de cúpula—éotrech os obre o Acordo de Paris.
Os EUA iniciaram a negociação do texto com um veto à menção desse tratado queéo mais abrangente esforço global para enfrentara mudança climática. O veto não foi acatado pelos parceiros dos EUA, que reafirmaram que o pacto é irreversível e será por eles totalmente implementado.
Mas o texto também explicita que o sEU Ase mantêm forado consenso de seus pares.
É verdade que o comunicado