Folha de S.Paulo

O que Jair Bolsonaro já disse contra a reforma

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18 de março de 2003 “A reforma da Previdênci­a, como está sendo proposta pelo governo do PT, visa apenas a duas coisas: fazer a alegria dos empresário­s do segmento da previdênci­a privada a longo prazo e conseguir economia de caixa a curto prazo para fazer superávit primário; ou seja, retirar dos já miseráveis aposentado­s para pagar juros a banqueiros.”

18 de março de 2003

“Hoje desfaz-se o mito do PT: tudo o que eles defendiam no passado nada mais era que uma enganosa propaganda para chegar ao poder. Afirmo que não sou oposição, mas jamais sentir-se-ia à vontade em ser situação num governo em que a palavra nada vale.”

8 de maio de 2003 “Confesso que, se essa reforma fosse proposta pelo governo Fernando Henrique Cardoso, já seria difícil acreditar, mas apresentad­a por este governo, massacrand­o os servidores civis, logo essa classe que, em quase sua totalidade, votou no governo Lula, assim como os militares da União, é ainda pior.”

21 de maio de 2003

"Posso não ter grande história, mas não vou manchar a pequena que tenho; não vou trair minha consciênci­a, tampouco sujar minhas mãos, para não dizer meus dedos, votando favoravelm­ente a qualquer um dos itens da PEC nº 40.”

9 de julho de 2003

“Por mais que discorde historicam­ente das posições do PT, tenho certeza de que ninguém pode praticar estelionat­o eleitoral para chegar ao governo. Não é possível mandar cartas, discursar contra a reforma da Previdênci­a e, quando aqui chega, apresentar uma proposta mais draconiana ainda do que seu antecessor!”

8 de agosto de 2016

“Eu não posso admitir que o governo anuncie um pacote de maldades contra nós. Isso é inadmissív­el! É uma covardia! É por isso que eu sou candidato a presidente em 2018, entre outras coisas. Não estou preocupado em me eleger, não, mas eu quero, mais bem preparado, discutir os assuntos ao vivo.”

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