Colunistas
Cristovão Tezza nos conta que nas férias entre um romance e outro, conversando com amigos e ajudado por uma boa cerveja, cria “teorias de boteco”, como a separação de ficcionistas entre fabuladores e reflexivos, assunto deste domingo (“Fabuladores e reflexivos”, Ilustrada, 2/12). Torço para que não lhe faltem amigos nem cerveja, a fim de que nós continuemos a ser brindados com suas crônicas. Márcio Augustus Ribeiro (Vinhedo, SP)
Concordo com Hélio Schwartsman em “Neofrankenstein” (Opinião, 2/12), sobre o experimento do chinês He Jiankui, que anunciou o nascimento de gêmeas com DNAs modificados. A ciência deve ser usada para o benefício dos seres vivos e não há significado em sermos reféns da natureza, caso esta possa nos abrir portas para efeitos prejudiciais que podemos evitar. Durayd El Droubi (Colina, SP)
A discussão ético-científica trazida por Hélio Schwartsman é pertinente, como sói ser a este colunista. A separação entre fé e fato e entre crença e ciência ficará cada vez mais difícil, especialmente sob o império da ignorância que se forma. Se não conseguimos tratar questões como drogas e aborto à luz da saúde pública, o que se dirá de técnicas genéticas avançadas? Adilson Roberto Gonçalves (Campinas, SP)