Nunca antes na história desse país, tá ok?
Calmante para
o mercado
Paulo Guedes, economista liberal, foi apelidado de posto Ipiranga por responder a tudo que se refere a economia no governo de Bolsonaro, que já admitiu não dominar o tema. A nomeação de Guedes foi uma sinalização ao mercado Tinha em Antonio Palocci, seu primeiro ministro da Fazenda, a principal ponte com o mercado. Egresso do BankBoston, Henrique Meirelles tinha papel equivalente no Banco Central
Superministro
da Justiça
Para apontar comprometimento com o combate à corrupção e agradar ao eleitorado, Bolsonaro anunciou o ex-juiz Sergio Moro, da Lava Jato, como superministro, que também terá a missão de reduzir a violência Escolheu Márcio Thomaz Bastos, renomado advogado criminalista. A função era a mesma de Moro: fortalecer a Polícia Federal e torná-la instrumento de combate à corrupção
Chanceleres ideológicos
Escolheu Ernesto Araújo, que condiz com ideias bolsonaristas ao criticar a adesão da diplomacia brasileira ao que considera pautas abortistas e anticristãs. É entusiasta de Donald Trump, presidente dos EUA Escolheu Celso Amorim, num afago aos setores da esquerda, já que o ministro pregava o fortalecimento de alianças Sul-Sul e era crítico da política de isolamento de Cuba
Churrasco
e futebol
Aparece frequentemente vestido com camisetas de time e é torcedor do Botafogo e do Palmeiras. Eleito, foi ao banco sacar dinheiro para comprar a carne de um churrasco com seguranças Torcedor do Corinthians,
Lula jogou bola na Granja do Torto ainda durante a transição e manteve o hábito durante o governo. Antes da posse também recebeu FHC para um churrasco
Descontração
Como Lula, também aposta na imagem de líder popular, postando fotos e vídeos à vontade em casa, com camisetas de time e pão com leite condensado Construiu sua imagem de líder popular desde os anos 1980. Tomava “banhos de povo”, quando se afastava dos seguranças para cumprimentar apoiadores
Tensão com a imprensa
Criticou a imprensa dez vezes por semana em outubro. Em sua primeira entrevista coletiva, selecionou quais veículos entrariam. Sobre a Folha, afirmou: “Esse jornal se acabou” Ataques à mídia se intensificaram ao longo do governo. Criticava a imprensa “partidarizada” e privilegiou blogueiros e veículos alinhados com o PT