TRF confirma condenações de Cabral e mulher
A segunda instância da Justiça Federal do Rio aumentou nesta terça-feira (4) em sete meses o tempo da pena do ex-governador Sérgio Cabral (MDB) em processo por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
O processo, resultante de desdobramento da Lava Jato no Rio, foi julgado nesta terça pela 1ª Turma Especializada do TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região). Os três juízes decidiram por manter a condenação de Cabral em segunda instância, mas divergiram na dosimetria da pena, fixada em 45 anos e nove meses de prisão mais multa.
Cabral está preso desde novembro de 2016. No total, já foi condenado em nove ações, com penas que somam 198 anos e seis meses de prisão. Foi a primeira vez o político teve uma ação julgada em segunda instância no Rio.
O processo pelo qual Cabral foi condenado nesta terça é referente a pagamentos de propinas pelas construtoras Andrade Gutierrez e Carioca Engenharia em obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) na favela de Manguinhos, na construção do Arco Metropolitano e na reforma do Maracanã.
Além de Cabral, outras 11 pessoas são acusadas no mesmo processo, entre elas a mulher do ex-governador, a advogada Adriana Ancelmo, que atualmente está cumprindo prisão domiciliar. Ela teve a pena reduzida de 18 anos e três meses para 12 anos e 11 meses.