Futuro da Previdência
Fico impressionado com a família Bolsonaro (capitão reformado e seus filhos). Ou eles não descem do palanque ou não têm conhecimento dos graves problemas que devem ser enfrentados. O presidente eleito faz declarações estapafúrdias, querendo, com isso, afirmar que está pensando em proteger os menos favorecidos. Nós não queremos essa proteção, pois a reforma da Previdência deve ser feita para salvar as finanças do país, enfrentando o privilégio do funcionalismo público (“Retórica e realidade”, de Alexandre Schwartsman, Mercado, 5/12).
Ruy Humberto Godoy de Mesquita (Jaboatão dos Guararapes, PE)
A reforma da Previdência não deve ser truculenta a ponto de quebrar as finanças dos mais velhos (velhinhos) que estão para se aposentar. É a isso que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, se refere. Para os mais velhos deve haver regras de transição, para os mais novos (novinhos) há tempo para cada um planejar melhor a sua aposentadoria.
Silomar Pertile (Caxias do Sul, RS)
Preocupa-me o modelo de capitalização que funciona como uma poupança, no qual acumula-se um montante até atingir a aposentadoria. Logo, requer que o contribuinte seja capaz de separar uma parte de seus ganhos para investir na futura aposentadoria. Para uma parcela da população, o salário termina antes do fim do mês e recorrese a créditos para cobrir o buraco. É um modelo bom para países nos quais a renda é boa e bem distribuída. No nosso caso, será uma tragédia para a parcela mais vulnerável. Said Abou Ghaouche Netto
(São Paulo, SP)