Entenda até onde foram as investigações do caso Marielle e as dúvidas que restam
Inquérito sigiloso sobre a morte da vereadora carioca se arrasta há nove meses, sem solução
Há nove meses, a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro tentam atravessar o labirinto que parece ser a investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março.
Desde aquela noite, autoridades declararam que o caso estava perto do fim ao menos cinco vezes. O que as provas indicam até agora é que foi um crime calculado e sofisticado.
A principal linha de investigação aponta para o vereador Marcelo Siciliano (PHS) como mandante por supostas desavenças com Marielle, o que ele nega. Mas também há outras linhas, segundo inquérito obtido pela TV Globo e ainda não concluído.
O secretário de Segurança do Rio, general Richard Nunes, disse em entrevista à Globonews que “a milícia, com toda certeza, se não estava no mando do crime em si, está na execução” e que “provavelmente” há políticos envolvidos.
Já o delegado responsável pela apuração, Giniton Lages, se limitou a responder à Folha que a equipe “está convicta de que o sigilo é medida fundamental e inafastável para o sucesso das investigações”.
Entenda o que foi divulgado até agora sobre a investigação sigilosa —provas, pessoas ouvidas e suspeitos presos— e algumas das perguntas que seguem sem resposta.