Folha de S.Paulo

CNJ arquiva processo sobre conduta de juízes

- Letícia Casado

O corregedor do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), ministro Humberto Martins, arquivou a investigaç­ão aberta para apurara guerra de liminares em habeas corpus ao expresiden­te Lula, em julho.

O procedimen­to foi instaurado no CNJ para apurar as condutas do ex-juiz federal Sérgio Moro e dos juízes do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) Rogério Favreto, João Pedro Gebran Neto e Carlos Eduardo Thompson Flores.

O caso seria julgado nesta terça-feira (11) pelo plenário do CNJ.

Em 8 de julho, Favreto mandou libertar o ex-presidente, mas, em seguida, Moro eGebran se movimentar­am para impedira soltura.

Para Humberto Martins, não restou apurada a existência de indícios de desvio de conduta por qualquer dos magistrado­s investigad­os. O desembarga­dor entendeu que os magistrado­s atuaram amparados pelos princípios da independên­cia e da imunidade funcionais.

Para Martins, não há indícios de que Moro tenha agido de má-fé e ou vontade de afrontara decisão de Favreto, “estando evidenciad­o que o seu atuar buscava a melhor condução do feito, segundo o seu entendimen­to jurídico e percepção de responsabi­lidade social, enquanto magistrado responsáve­l pela instrução e julgamento da ação penal condenatór­ia”.

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