Macaco é diagnosticado com febre amarela no zoológico de São Paulo
Um macaco do zoológico de São Paulo (zona sul) foi diagnosticado com febre amarela na noite da última sexta-feira (8). O animal foi isolado e está sendo monitorado, segundo a Secretaria Estadual de Saúde. Os macacos atuam como uma espécie de sentinela contra doença. Em geral, são os primeiros a contrair o vírus, permitindo às autoridades adotar medidas de prevenção para evitar surtos em humanos. Algumas espécies, como a dos bugios, têm menos resistência imunológica à doença do que o homem e, por isso, morrem com mais facilidade. Na manhã deste sábado (9), a prefeitura da capital paulista montou uma operação na região para vacinar os visitantes e os moradores da região.
Um posto de vacinação foi instalado na entrada do zoológico e deve funcionar neste domingo (10), das 9h às 17h.
Agentes de saúde também farão ações de casa em casa num raio de 300 metros do zoológico para realizar vacinação e eliminação de criadouros de mosquitos transmissores da doença.
A Secretaria recomenda que quem for visitar o zoológico e o Jardim Botânico já estejam imunizados contra a febre amarela.
Cerca de 53% das 600 mil pessoas que moram no entorno dos dois pontos turísticos estão imunizadas, segundo a prefeitura. Na capital, a cobertura vacinal é de 77%.
A vacina contra a febre amarela leva dez dias para garantir proteção efetiva.
Em 2018, o zoológico ficou dois meses fechado após as autoridades de saúde localizarem um macaco bugio morto por complicações de febre amarela no local. À época, o Parque do Carmo, o Horto Florestal e cerca de 20 outros parques também foram fechados temporariamente.