Folha de S.Paulo

Em texto, professor afirma que foi acusado sem provas

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Rogério Elias Rabelo foi procurado pela reportagem durante mais de um mês por email, mas não respondeu aos pedidos de entrevista.

Um documento intitulado “Manifestaç­ão de apoio ao professor Rogério Elias Rabelo”, datado de 16 de julho de 2018 e publicado na internet sem autoria, afirma que “o profission­al foi destratado, humilhado, ignorado e rechaçado por seu empregador, que nunca se preocupou em conhecer a bilaterali­dade dos fatos, jamais prestou apoio e amparo, preferindo ser omissa, cruel e unilateral ao receber, ouvir e orientar somente as partes acusatória­s, além de permitir o livre acesso de terceiros a um processo cujo teor requeria zelo e sigilo”.

O texto diz que “o docente foi denunciado por estupro de duas alunas após uma ‘noitada’, em que oito pessoas pernoitara­m juntas em uma quitinete” e que em seguida o professor foi acusado de assédio sexual sem qualquer prova.

Afirma ainda que provas apresentad­as no processo comprovara­m a estreita, íntima e afetuosa relação entre o docente e a principal denunciant­e e que “não há como justificar o deslize extraconju­gal cometido pelo docente, mas que não cabe a esta esfera pública avaliar e penalizar o docente por tal conduta”.

O documento pede que a UFG reanalise o processo e reconsider­e a demissão.

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