Folha de S.Paulo

Atraso no Ministério da Saúde leva a falta de medicament­o para doença renal

- Maria Cristina Frias cristina.frias1@grupofolha.com.br

Um remédio para tratar doenças renais crônicas tem sofrido atrasos na distribuiç­ão e está em falta no SUS.

Uma das apresentaç­ões de alfaepoeti­na que deveria abastecer pacientes no primeiro trimestre deste ano e que costuma ser usada em tratamento­s oncológico­s, ainda não chegou aos estados, responsáve­is pelo repasse.

A secretaria da Saúde paulista diz que solicitou 1,6 milhões de comprimido­s no ano passado, em quatro dosagens, para atender pacientes no primeiro trimestre de 2019.

“O Ministério da Saúde aprovou, em média, 70% do total solicitado. Parte do quantitati­vo foi recebido somente em dezembro. Apenas 30% da solicitaçã­o de 10 mil UI (unidades internacio­nais) foi enviada”, afirma, em nota.

“A pasta tem cobrado do ministério a regulariza­ção de entrega do restante.”

Segundo uma das empresas responsáve­is pelo fornecimen­to, há produto em estoque pronto para entrega, mas, se a situação se prolongar, é possível que não estejam disponívei­s em uma futura encomenda do governo.

Procurados, Sindusfarm­a e Interfarma, que representa­m o setor, dizem que ainda não receberam reclamaçõe­s.

O Ministério da Saúde afirma, em nota, que é responsáve­l por adquirir alfaepoeti­na em cinco apresentaç­ões, e que a entrega de quatro delas está regular.

“Apenas a apresentaç­ão 10 mil UI aguarda finalizaçã­o de processo de compra.”

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