Folha de S.Paulo

Clube diz que contêinere­s não eram inflamávei­s

- Nicola Pamplona

O Flamengo afirmou neste domingo que o poliuretan­o injetado nas divisórias dos módulos que abrigavam os jogadores mortos em incêndio na sexta (8) era “auto-extinguíve­l”, ou seja, não propaga chamas.

Amaneira como o incêndio ocorreu levantou suspeitas sode materiais inflamávei­s na montagem dos módulos. A Polícia Civílv ai convocar representa­ntes da fornecedor­a do clube para depor.

Os módulos foram fornecidos pela empresa NHJ, com sede no Rio, para a montagem de estrutura provisória para os jogadores das categorias de base. De acordo com o clube, a empresa detém todas as certificaç­ões exigidas pela legislação.

O clube defendeu que os módulos habitacion­ais utilizados no centro de treinament­o atendem a todas a normas do Ministério do Trabalho sobre edificaçõe­s.

“Vale ressaltar que representa­ntes da empresa NHJ em reunião realizada na manhã deste domingo, na sede da Gávea — esclarecer­am que o poliuretan­o utilizado entre as chapas metálicas não é propagador de incêndios”.

Segundo o Flamengo, os seis aparelhos de ar-condiciona­do instalados no alojamento passaram por manutenção no dia 5 de fevereiro, três dias antes do incêndio.

No sábado (9), o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, se reuniu com as famílias das vítimas e prometeu apoio financeiro também em traslados de corpos. Todas as dez vítimas já foram identifica­das pelo IML (Instituto Médico Legal) e liberadas para remoção por seus parentes.

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil