Inglês está ligado a sucesso profissional
Idioma é pré-requisito para conseguir emprego
Falar inglês traz mais sucesso profissional e maior renda. Cruzando o EF EPI, pesquisa que mede a proficiência de inglês pelo mundo, com os dados do Banco Mundial, percebe-se que países com melhor conhecimento de inglês tendem a uma maior renda per capita.
Já o Projeto Progresso Humano, do Instituto Cato, mostra que, quanto melhor se fala inglês, maior é a remuneração do trabalhador –quem tem proficiência muito alta recebe, em média, 65,82 dólares por hora, enquanto quem tem muito baixa ganha 16,48 dólares por hora.
“Há algumas décadas, falar inglês era diferencial no currículo. Hoje, é pré-requisito”, diz Lilian Cristina Corrêa, coordenadora administrativa e pedagógica do Mackenzie Language Center. A geração mais jovem parece saber dessa importância. A EF EPI mostra que, no Brasil, a maior proficiência em inglês é entre pessoas de 18 a 20 anos. Os resultados pioram com o aumento de idade.
A turma mais velha, no entanto, procura reduzir a defasagem para se manter relevantes no mercado de trabalho. “Em 2018, a busca por intercâmbios de pessoas com mais de 50 anos cresceu em 20%. As gerações anteriores estavam dedicadas à família e ao trabalho, mas hoje valorizam vivências internacionais”, conta Nathalle Peres, marketing manager da EF Brazil. A agência de intercâmbio conta com programas específicos para profissionais e executivos de mais de 25 anos.
“Muitas vezes a pessoa tem conhecimento de inglês, mas não o domina para usá-lo no ambiente de trabalho. Nas empresas, apenas de 3 a 4% dos funcionários se sentem confortáveis para fazer apresentações e videoconferências em inglês”, diz Raphael Ruiz, CEO e fundador do Instituto Mindset.
A escola traz cursos personalizados para diversas carreiras, como hotelaria, área médica, tecnologia e advocacia.
“Adultos têm plena capacidade de aprender inglês, basta que a metodologia seja adequada, focando o objetivo profissional”, conclui Ruiz.