Folha de S.Paulo

Cerimônia do Shell em SP tem premiação pulverizad­a e discurso politizado

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são paulo Numa cerimônia pulverizad­a, o Prêmio Shell de Teatro de São Paulo realizou a entrega da 31ª edição do troféu na terça (19).

Zé Henrique de Paula venceu melhor direção por “Um Panorama Visto da Ponte” e Marcos Dama ceno ode melhor dramaturgi­a por “Homem ao Vento”. Os prêmios de melhor atuação ficaram para Gilberto Gawronski (“A Ira de Narciso”) e Chris Couto (“A Milionária”).

Na categoria música, Babaya Morais e Marco França venceram por “Estado de Sítio”. Jorge Farjalla e Ana Castilho, de “Senhora dos Afogados”, venceram pelo figurino, e Domingos Quintilian­o (“Casa de Bonecas - Parte 2”) pela iluminação. A Cia Paideia de Teatro levou o troféu de inovação. Cada vencedor recebe R$ 8.000 em prêmio.

Os discursos foram pautados pelos recentes ataques às artes eoscortesn acultura. Homenagead­o da noite, Jô Soares lembrouuma falade MillôrFern andes :“Um país só progride com cultura e tecnologia de ponta. Atualmente a única cultura que nós temo sé acultura de vírus. O governo tem que cuidar do país e, para investir no país, tem que investir em cultura e tecnologia de ponta”.

“Não estou aqui para defender nenhum político, mas para defender o Brasil. Não podemos ter essa guinada tão violenta à ignorância”, disse.

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