Parques só serão concedidos com plano diretor, afirma gestão Covas
A Prefeitura de São Paulo não lançará mais nenhum edital de concessão de parques sem antes elaborar um plano diretor sobre o que pode ser feito nas áreas concedidas à iniciativa privada.
Esse foi o resultado de uma audiência de conciliação feita nesta quinta-feira (21) entre a gestão Bruno Covas (PSDB) e o vereador Gilberto Natalini (PV) sobre o parque municipal Chácara do Jockey.
O vereador havia ajuizado uma ação popular na última sexta (15) pedindo a suspensão da concessão da Chácara do Jockey, na zona oeste de São Paulo.
Uma das queixas é a falta de um plano diretor, que estabeleça os usos permitidos —reivindicação também dos moradores do entorno.
Na audiência, ficou decidido que a abertura dos envelopes com o nome da empresa vencedora da concorrência, que vai administrar o parque por 35 anos, continuará prevista para a próxima terça (26).
Contudo, o contrato só será assinado após a elaboração do plano, que deve ser apresentado em no máximo seis meses. A mesma queixa foi feita sobre a concessão do Ibirapuera, que teve desfecho similar, após acordo com a prefeitura.
A Chácara do Jockey é um dos parques mais novos de São Paulo (foi aberto à população há menos de três anos) será concedida à iniciativa privada durante 35 anos por R$ 1,1 milhão. Para ser criado, em 2016, o parque envolveu R$ 153 milhões.