EAD é opção para quem quer estudar engenharia
Alunos também têm disciplinas presenciais
Modalidade ainda relativamente recente de estudo, a educação a distância ainda gera dúvidas em estudantes e profissionais: será que ela serve para qualquer curso? E como fazer a respeito de conhecimentos que dependem de atividades práticas?
São dúvidas que estão aos poucos sendo desfeitas com a popularização da EAD. Um exemplo são cursos como os de engenharia, que também podem ser feitos a distância.
Um curso de EAD pode ter no máximo 30% de carga horária ministrada presencialmente —em geral as competências que exigem aulas práticas. A maioria das disciplinas é trabalhada a distância.
A Universidade de Santo Amaro (Unisa) foi uma das primeiras instituições do país a oferecer cursos de engenharia por EAD. Mesmo engenharia civil está disponível nessa modalidade.
“Na engenharia civil, há a disciplina de topografia. O aluno aprende o conteúdo teórico, os conceitos no ambiente virtual. Mas chega um momento em que é preciso desenvolver a habilidade de mensuração, ele tem de aprender a posicionar o equipamento, a entender parâmetros a serem utilizados. Então ele tem aulas presenciais em laboratório”, afirma Eloi Francisco Rosa, pró-Reitor de Educação a Distância da Unisa.
“Nós temos mais de 300 polos espalhados pelo Brasil. E temos tutores que acompanham essas atividades presenciais com base no material que o docente da disciplina criou.”
A instituição oferece ainda cursos de engenharia química, elétrica, mecânica, ambiental e de produção a distância. “Temos 47 cursos em EAD, com cerca de 23 mil alunos. No presencial, são 12 mil”, diz Rosa. “Criamos uma metodologia que permite que o aluno desenvolva o conhecimento no seu ritmo, e com interação constante entre colegas e professores. O aluno é a figura central do processo de aprendizagem.”
Temos mais de 300 polos no Brasil, além de tutores que acompanham de perto as atividades presenciais Eloi Francisco Rosa pró-Reitor de Educação a Distância da Unisa